Pesquisar este blog

sábado, 31 de outubro de 2009

DIÁLOGOS E INTERAÇÕES ENTRE CINEMA, MODA E LITERATURA


Cinema, literatura e moda sempre tiveram tudo a ver... ouvir e tocar. Um triângulo amoroso que vem se aquecendo com a recente diversificação das influências mútuas. Ora são os filmes determinando que tipo de roupa ou acessório as massas devem usar, ora são autores como Marcel Proust, Oscar Wilde e Machado de Assis tomando o universo da moda como fonte de inspiração. Mas esse caminho apresenta mão dupla e múltiplos atalhos: de um lado, estilistas criando figurinos para a tela e. de outro, filmes tendo designers de moda como protagonistas; romances elaborados pela observação de determinados estilos de viver e vestir; coleções criadas a partir de climas emocionais e imagens plásticas sugeridas por obras literárias. Todos os meandros desse percurso são desvendados em três eventos, como parte integrante da 6ª Semana de Moda da Livraria Cultura, que acontece entre 9 e 13 de novembro.

Serviço:
·No dia 09/11, às 12hs o desfile performático Moda e Literatura sai da Avenida Consolação e segue pela Paulista em direção à Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em sua entrada da Alameda Santos, mostrando uma série de 17 looks inspirados em obras literárias: realização dos alunos da grauação de moda da UNIFMU, coordenadora do curso Romy Tuttia.

·No dia 11/11, às 16hs, o critico Luciano Ramos, autor do livro Os Melhores Filmes Novos faz palestra sobre Moda e Cinema

·No dia 12/11 às 16 hs, no auditório Livraria Cultura a curadora do desfile performático, professora Jo Souza falará das ricas e plurais relações entre Moda e Literatura numa palestra.

Entrada gratuita e vagas limitadas.
As palestras acontecem no Teatro Eva Herz - Livraria Cultura Cj. Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


Serão distribuídas senhas 2 horas antes do início da palestra. Sujeito à lotação: 166 lugares

Desfile Performático Moda e Literatura – Looks confeccionados a partir das seguintes obras:

A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera
Alice no Pais da Maravilhas - Lewis Carroll
As Horas - Virginia Woolf
Balzac e a Costureirinha Chinesa – Dai Sijie
Budapeste - Chico Buarque de Hoalanda
Hamlet - William Shakespeare
Jules e Jim - Henri-Pierre Roche
Laranja Mecânica - Anthony Burgess
Lolita - Vladimir Nabokov
Morte em Veneza - Thomas Mann
O Amante - Marguerite Duras
O Estrangeiro - Albert Camus
Orgulho e Preconceito - Jane Austen
Orlando - Virgínia Woolf
Pénelope - Marilyn Kaye
Primeiro Amor - Samuel Beckett
Relações Perigosas - Chordelos de Laclos
Um Bonde Chamado Desejo - Tennessee Williams

Jô SOUZA
Docente da graduação de moda da UNIFMU-SP. Mestranda em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Em 2009, concebeu a exposição fotográfica Modos da Moda na Reserva Cultural, os ciclos de palestras e debates Cinema e Moda na PUC/SP e Diálogos entre imagens de Moda na UNIFMU/SP.
http://modacine.blogspot.com/

LUCIANO RAMOS
Docente de pós-graduação em Jornalismo Cultural e Crítica de Cinema na FAAP- SP. Crítico de cinema da Rádio USP e da Revista Reserva Cultural. Mestrando em Multi Meios na UNICAMP-SP. Autor do livro Os Melhores Filmes Novos – 290 filmes analisados e comentados (Editora Contexto)
http://programacinemafalado.blogspot.com

informações: zizizaza@gmail.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Editora Sulina apresenta



Comunicação e indústria audiovisual Cenários tecnológicos e institucionais do
cinema brasileiro na década de 90 de João Guilherme Barone Reis e Silva

Nesta obra, o autor apresenta elementos de análise organizados que ampliam a compreensão de como funcionam as estruturas e agentes da indústria audiovisual, com suas especificidades e complexidades, com base na matriz fornecida pela indústria cinematográfica. Sobre o cinema brasileiro da década de 90, são analisadas as transformações ocorridas nos cenários tecnológicos e institucionais e os efeitos nos campos da produção, distribuição e exibição. A periodização cobre desde a extinção do CONCINE e da EMBRAFILME, em 1990, até a realização do histórico III Congresso Brasileiro de Cinema, em junho de 2000, em Porto Alegre, com a proposta de criação da ANCINE.
Uma obra que propõe novas abordagens para os temas relacionados ao cinema e à indústria audiovisual, aprofundando questões importantes do cinema brasileiro, identificando as interseções de fatores tecnológicos, econômicos, políticos e socioculturais e que, portanto, traz informações de interesse para estudantes e pesquisadores, assim como para os profissionais que atuam no mercado audiovisual.

João Guilherme Barone Reis e Silva nasceu no Rio de Janeiro, é doutor em Comunicação Social pela PUCRS, e mestre em Comunicação e Indústrias Audiovisuais pela Universidade Internacional da Andaluzia, Espanha. Professor e pesquisador de Cinema e Audiovisual atua nos cursos de graduação e pós-graduação da FAMECOS/PUCRS.
Capa: Letícia Lampert
Coleção: Imagem-Tempo
Nº de páginas: 143
ISBN: 978-85-205-0532-8

domingo, 25 de outubro de 2009

I SEMINÁRIO HISTÓRIAS DE ROTEIRISTAS

Temos o prazer de convidá-los para cerimônia de abertura do I SEMINÁRIO HISTÓRIAS DE ROTEIRISTAS, promovido pelo Núcleo de Pesquisa Audiovisual/CNPq e o Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com o apoio do Mackpesquisa e parcerias com Martinelli Filmes, Academia Internacional de Cinema de São Paulo e Autores de Cinema.

Contamos com sua honrosa presença, no próximo dia 28 de outubro de 2009, às 10h, no auditório Reverendo Wilson de Souza Lopes, Rua Piauí, 143 – 11º andar. Mais informações sobre o evento podem ser acessadas em nosso site: http://www.mackenzie.br/semin_rot_program.html

COCO CHANEL : ESTRÉIA DIA 30 DE OUTUBRO DE 2009


Uma garotinha é deixada junto com a irmã num orfanato no coração da França, e todos os domingos ela espera, em vão, que o pai volte para buscá-la…Uma artista de cabaré com voz fraca que canta para uma plateia de soldados bêbados…Uma humilde costureira que conserta bainhas nos fundos de uma alfaiataria de cidade pequena…


Uma cortesã jovem e magricela, a quem seu protetor, Etienne Balsan, oferece um refúgio seguro, em meio a um ambiente de decadência… Uma mulher apaixonada que sabe que nunca será a esposa de ninguém, recusando-se a casar até mesmo com Boy Capel, o homem que retribuiu seu amor…Uma rebelde que considera as convenções de sua época opressoras e prefere usar as roupas dos homens com quem se envolve…Esta é a história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa, e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.




A estilista francesa Gabrielle Chanel (1883-1971) é a personagem dos sonhos de qualquer diretor de cinema. Sua trajetória é recheada de sexo, heroís­mo e política. Sexo: teve entre seus diversos amantes cabeças coroadas, milionários e mandatários da política, que influenciaram decisivamente sua vida. Heroísmo: emergiu de uma infância pobre para se tornar uma revolucionária do mundo da moda, a primeira mulher a brilhar no ofício de vestir mulheres - exatamente por saber, nesse departamento, o que as mulheres realmente queriam. Política: viveu a época mais dramática do século 20, a das duas guerras mundiais, tendo uma relação perigosamente próxima - e vergonhosamente cooperativa - com os líderes nazistas. No filme Coco antes de Chanel, que entra em cartaz no Brasil neste mês, a diretora Anne Fontaine, nascida em Luxemburgo, desperdiçou personagem tão fascinante. Ela optou por mostrar, na tela, apenas o lado heroico da estilista, ignorando a complexidade da mulher que revolucionou a moda. E deixando de lado o momento mais dramático da vida de sua protagonista, aquele que poderia conferir densidade a seu filme e fazer com que a obra ganhasse relevância: a colaboração de Chanel com o 3o Reich de Adolf Hitler.
Gabrielle Chanel - ou Coco, "queridinha", nome que adotara quando cantava em cafés entre os anos de 1905 e 1908 - já era bastante conhecida quando, martelando as botas no famoso passo de ganso, as tropas do Führer cruzaram o Arco do Triunfo, em Paris. Os chapéus, o look masculino, as roupas confortáveis e o famoso "pretinho básico", tudo recendendo ao perfume Chanel no 5, lançado em 1922, a tinham consagrado. Mas foi durante a Segunda Guerra que seu papel chamou a atenção dos historiadores. Foi quando a já famosa estilista ligou-se, como tantos franceses, aos alemães. Tal tipo de ligação ao longo dos anos ficou conhecida como "colaboração".
Chanel passou toda a ocupação no famoso Hotel Ritz, quartel-general dos nazistas em Paris e bem pertinho de sua loja, na rue Cambon. Já havia algum tempo ela era simpática aos nazistas - um de seus ex-namorados, o cartunista Paul Iribe, era partidário de que uma estreita relação com os alemães podia ser benéfica à França. Antes da guerra, Chanel já se alinhava à direita e era descrita como alguém de ideias racistas. No Ritz, sua companhia permanente era o alemão Hans Gunther von Dinck­lage, um misto de playboy, oficial e espião enviado à França para preparar a invasão nazista. Spatz, ou pardal - como era chamado em referência ao pássaro que está em toda a parte -, era 13 anos mais jovem do que ela. Nessa época, a estilista tentou se aproveitar do antissemitismo reinante para espoliar os sócios Pierre e Paul Wertheimer, judeus, que a ajudaram no início da carreira. Alta traição, na medida em que os Wertheimer eram seus parceiros no negócio de essências e responsáveis pelo sucesso do perfume Chanel no 5.


Coco movimentava-se nos mais altos círculos militares alemães e desempenhou um papel decisivo num dos episódios mais bizarros da Segunda Guerra, a chamada Operação Modelhut. "Modelhut", em alemão, significa "chapéu da moda", referência ao fato de Chanel ser uma estilista e confeccionar para mulheres chapéus masculinos. A ideia estapafúrdia consistia em promover uma aproximação entre o alto-comando germânico e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, com o objetivo de cooptar os ingleses - acredite! - para a causa nazista. Chanel foi escolhida para a missão estapafúrdia pelo estreito contato que mantinha, de um lado, com um ex-amante, o inglês Hugh Richard Arthur Grosvenor, o duque de Westminster, que era próximo de Churchill, e, de outro, com Walter Schellenberg, chefe do serviço de espionagem e inteligência nazista e assistente direto de Heinrich Himmler, uma das figuras-chave na execução do Holocausto. Por desempenhar serviços como esse, Chanel prosperou durante a guerra. Abriu lojas em Deau­ville e Biarritz. Segundo alguns autores, o logotipo CC tem a ver com a suástica e com o conhecido SS que ornamentava as roupas negras desses conhecidos oficiais.
Os estudiosos identificam dois tipos de colaboracionismo. O primeiro, "de Estado", teria o objetivo de salvaguardar os interesses franceses, assegurando ao país uma posição confortável na Europa ocupada. O governo do marechal Philippe Pétain, sediado em Vichy - a cidade que se tornou a capital administrativa do país depois da queda de Paris -,disseminava a ideia de que a colaboração era um caminho para a liberação. Fazia isso por meio de documentários de propaganda oficial como os La France en Marche - "A França a Caminho". Esse tipo de colaboracionismo de Estado via a cooperação com os nazistas como única salvação contra a expansão do comunismo. Tal fato levou milhares de franceses a vestir o uniforme do Reich e integrar a Legião dos Voluntários Franceses contra o Bolchevismo.
Para além dessa capitulação oficial, havia também o colaboracionismo anônimo, praticado por franceses que se aproveitaram da situação com finalidades mesquinhas. Esse colaboracionismo era aquele das cartas dedurando judeus, simpatizantes esquerdistas, homossexuais ou comerciantes do mercado negro. Mas o mais impressionatnte de tudo foi mesmo a colaboração de artistas e intelectuais - justamente o circuito em que Coco Chanel se movimentava, ela que era amiga de gente como o compositor Igor Stravinsky, o pintor Pablo Picasso e o bailarino Vaslav Nijinski. As socialites parisienses animavam salões e saraus nos quais a elite da ocupação encontrava a elite da colaboração. A marquesa de Polignac e a milionária Florence Gould recebiam escritores como Robert Brasillach, Louis-Ferdinand Céline ou Jean Cocteau. A situação tinha, claro, suas complexidades - foi graças a tais jantares que Jean Paulhan, escritor, editor e pintor, foi avisado de que seria preso; o teatrólogo Sacha Guitry interveio em favor do poeta Max Jacob; e impediu-se que a mulher do pintor Henri Matisse, Amélie Parayre, fosse para um campo de concentração. Havia quem fizesse jogo duplo, como o artista Pablo Picasso, que, de um lado, escondeu fugitivos e emprestou-lhes dinheiro, mas, de outro, visitava e recebia oficiais da Gestapo.
Com a derrota dos nazistas, os que aderiram aos alemães foram punidos não apenas judicialmente, mas com execração. Ao fim da guerra, 6.091 mulheres foram presas, tiveram a cabeça raspada e, desnudas, foram exibidas em praça pública. As Câmaras Cívicas, instauradas em agosto de 1944, reprovaram sobretudo as que, usando um termo machista da época, tinham tido "colaboração sexual" com os invasores. Houve exageros, claro. Perseguiram-se também aquelas que, desempregadas, tinham encontrado asilo nas fábricas inimigas.
Chanel foi capturada e escapou por pouco. Alguns autores atribuem sua rápida libertação às relações com o duque de Westminster, o amigo de Winston Churchill. Mas ela não foi perdoada. Malquista na França, teve de se esconder na Suíça, de onde só regressou em 1956. Os jornais arrasaram sua coleção, considerada ultrapassada, já que a moda mudara e se endeusava o "new look" de Christian Dior. Seu concorrente resolveu feminilizar as mulheres, em oposição ao look masculino de Chanel (leia quadro acima). Além do Atlântico, contudo, as americanas continuavam apaixonadas por seus "pretinhos básicos". Jacqueline Kennedy usava um tailleur assinado por ela no dia em que John Kennedy foi assassinado.
Durante muito tempo, a França tentou apagar o passado colaboracionista. Nos anos 1958-1968, durante a presidência do general Charles de Gaulle, construiu-se o mito de gauleses unidos em torno da Resistência, opondo-se ao governo de Vichy. Durante a presidência de François Mitterrand, entre 1981 e 1995, o paradigma caiu por terra. Inúmeras pesquisas revelaram os diferentes níveis de colaboração dos diversos grupos sociais. Mais recentemente, os presidentes Jac­ques Chirac e Nicolas Sarkozy tentaram reabilitar a Resistência e manter viva a ideia de que o país sofreu horrores, esmagado sob as botas do Reich.
Nesta nova onda de interpretações, Coco Chanel entra repaginada. No filme, a personagem é totalmente detetizada, desinfetada, limpa. Não se toca em sua cooperação com o inimigo nem nos desdobramentos que sua atitude teria tido. Afinal, é preciso preservar o fenomenal negócio que são suas bolsas, compradas pelas apreciadoras de moda do mundo inteiro, e o rostinho de Audrey Tautou, garota-propaganda do perfume Chanel no 5. Se Coco antes de Chanel é um comercial bem chatinho, pelo menos nos faz lembrar de questões importantes. E, quando se comemoram 70 anos do maior conflito mundial, um pouco de história não faz mal a ninguém.

------Mary Del Piore é historiadora, autora de 25 livros sobre história do Brasil e ganhadora de vários prêmios, entre os quais o Jabuti e o da Associação Paulista de Críticos de Artes.

FASHION FILMES NA MOSTRA DE CINEMA DE SÃO PAULO - 2009



“500 Dias com Ela”, 500 Dias com Ela“, de Marc Webb, comédia pop com casal fofo e figurino preppy cool.


O Fantástico Sr. Raposo“, de Wes Anderson, um dos diretores mais cultuados pelo pessoal da moda por ter um universo de imagens todo próprio! Pra dar uma noção, as obras de Anderson já inspiraram de Maria Garcia a V.Rom


“Camaradas Fashion“, de Marco Wilms, documentário sobre a moda criativa de Berlim Oriental.

“Hair India“, de Raffaele Brunetti e Marco Leopardi, outro documentário sobre a trajetória de um cabelo doado em um templo indiano e se transformando em aplique italiano.


Penélope em “Los Abrazos Rotos”
Chanel é a marca de todas as roupas da personagem de Penélope Cruz, Lena, em “Los Abrazos Rotos“, o novo filme de Pedro Almodóvar. Não é a primeira vez que Almodóvar usa Chanel nos figurinos. A personagem de Victoria Abril em “De Salto Alto” também era “montada” com a grife assinada por Karl Lagerfeld da cabeça aos pés, lá em 1991 e “Tudo Sobre Minha Mãe”, também usa um vestido pink da Chanel em uma cena.



Ainda...“Aconteceu em Woodstock“, de Ang Lee ( anos 70)
“O Poder do Soul“, de Jeffrey Levy-Hinte, às 21h30! É um documentário sobre um festival de soul no Zaire em 1974 com músicos como Miriam Makeba, B.B. King e James Brown!

Em “The Imaginarium of Doctor Parnassus“, a modelo ruiva Lily Cole continua ensaiando uma nova carreira como atriz (ela já participou de mais alguns poucos filmes). As críticas sobre o longa do diretor Terry Gilliam (e último da carreira do ator Heath Ledger).

“Tokyo!” de Michel Gondry, Leos Carax e Bong Joonh-Ho

domingo, 11 de outubro de 2009

“9 – A salvação”


A caracterização dos pequenos serem é rica em:texturas, cores, aviamentos, as linhas costuram suas vestimentas.

O que faz de “9 – A salvação” um filme tão fascinante não é apenas o profissionalismo e a complexidade tecnológica das seqüências de ação – correrias, perseguições e combates construídos com a verossimilhança necessária para despertar plena credibilidade no espectador. O que impressiona é a singularidade das representações e dos seres inventados para desempenhar os papéis de protagonistas e antagonistas nessa batalha puramente conceitual, nessa guerra de signos travada num plano não histórico, ou seja, num imponderável ponto qualquer de um tempo imaginário, após a extinção do último ser humano da planeta. Na superfície desse mundo que já foi industrial não resta inteiro um só objeto, tal como foi concebido por seu fabricante. Nenhum artefato completo: apenas cacos, trapos, retalhos, fragmentos, parafusos, peças soltas. Desse material são feitos os nove bonecos que ali se movimentam, sempre fugindo de uma máquina guerreira que procura destruí-los...
ler: http://programacinemafalado.blogspot.com

EVENTO DE ROTEIRO

Quarta feira irei a cabine especial para assistir ao filme CHANEL!!!!

sábado, 3 de outubro de 2009

Moda e cinema: curtas na Bloomingdale´s

Um dos maiores templos de moda do mundo, a Bloomingdale´s, está com um projeto bem bacana durante essa temporada de outono americano.
Cinco jovens diretores de cinema criaram curtas, filmados na loja, que podem ser vistos no site -o público vota, e o vencedor vai ser exibido no Independent Spirit Awards, que acontece em março de 2010.

O filme My adventures in ladies under garments, 4th floor, é uma graça: superdelicado mostra a fascinação de um menininho em pleno andar de lingerie.
ver: http://www.youtube.com/watch?v=QKG2lY0i1cE
Os outros concorrentes são: Tea for 3, The love game, Recession Special e Tall enough

Alguma coisa está fora da ordem na Maison Martin Margiela


Looks da Maison Martin Margiela, primavera-verão 2010

Alguma coisa está fora da ordem na Maison Martin Margiela – ao menos, é isso que dizem os editores de moda que assistiram ao desfile da coleção de primavera-verão 2010 da grife. E eles não estão falando da desconstrução das peças que a maison colocou na passarela ontem (02/10), na Semana de Moda de Paris. Parece que a proposta de moda da MMM, desta vez, deixou a desejar: Sarah Mower, do Style.com (home da “Vogue” americana), escreveu que “fica chato enumerar de quantas maneiras o show foi decepcionante”; enquanto o WWD disse que “faltou a intensidade do verdadeiro Margiela”. Uma explicação pro que aconteceu? Dolly Jones, da “Vogue” britânica, tem suas teorias: “talvez nós tenhamos ficado tão animados com a coleção de outono-inverno 2009 que essa não atendeu às expectativas – ou talvez seja por conta da suspeita de que Margiela já está mais no comando da grife.
http://msn.lilianpacce.com.br/home/25895-maison-martin-margiela-peimavera-verao-2010/

FILME FASHION


http://www.beyondbibamovie.com/index.html
“Barbara Hulanicki: Beyond Biba” estreia nessa sexta-feira no Victoria & Albert Museum de Londres pra contar a história do meteoro Biba, a marca e butique que marcou época desde 1964, no Swinging London, e fechou em 1975 – pra depois voltar, na década de 2000, já em outras mãos e sem a participação da fundadora, Barbara.

festival Filme Fashion


De 06 a 11/10, o CCBB do Rio recebe o festival Filme Fashion, que sempre tem como tema a relação entre moda e cinema e dessa vez vai apresentar comentários. A programação está quentíssima: logo na abertura pra convidados, no dia 05/10, o destaque é “Valentino: o Último Imperador“. Além dele, é a oportunidade do fashionista assistir clássicos como “Grey Gardens” e “Nanook, o Esquimó” – o primeiro é grande inspiração de Marc Jacobs e o segundo é considerado o primeiro documentário da história do cinema – além de pepitas inéditas. “A Vida de Biba“, que traz a história de Barbara Hulanicki e sobre o qual o Blog LP já comentou antes, é uma delas! Na Agenda você vê horários de todas as seções – e já anota, o debate com Alexandra Farah, a idealizadora e curadora, com convidados acontece no dia 08/10, após a seção de “Vogue – A Edição de Setembro”
Sala 1

Sábado
16h – Valentino: O último imperador
18h – Abrindo o Zíper
20h – Ciao! Manhattan

Domingo
14h – Annie Leibovitz: A Vida Através das Lentes
16h – Jardins Cinza 18h – Identidade de Nós Mesmos
20h – Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro

Segunda
14h – Lagerfeld Confidencial
16h – Assinado Chanel
18h10 – Nanook, o Esquimó
20h – O Dia Anterior – Fendi by Karl Lagerfeld

Mostra Paralela

Sábado
18h – Garden Girls com Pirilena Lacerda, FilmeFashion.tv
20h – Seleção Oskar Metsavaht: “Surfando as montanhas sagradas do Himalaia” e curtas selecionados

Domingo
18h – Sneakers – Entrando de Sola na Cultura Urbana, de Edson Soares
Seleção Dácio Pinheiros
20h – Seleção Gemagema.tv 1

Segunda
18h – Bonjour, Madame, de Richard Luiz
Garden Girls com Donata Meirelles, FilmeFashion.tv
20h – Seleção FilmeFashion.tv

EM 2011

EM 2011