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quinta-feira, 28 de maio de 2009

CICLO FELLINI COS

CICLO FELLINI DO COS
Auditório Banespa
ENTRADA FRANCA
OS PALHAÇOS
1 de junho
Manhã: 9:00 às 12 hs

Direção: Federico Fellini
Título Original: I Clowns
Ano: 1971 País: Alemanha, França, Itália Gênero: Comédia
Duração: 92 min. / cor

Roteiro: Federico Fellini e Bernardino Zapponi. Produção: Elio Scardamaglia. Fotografia: Dario Di Palma. Edição: Ruggero Mastroianni. Música: Nino Rota. Elenco: Anita Ekberg, Fanfulla, Ricardo Billi, Tino Scotti, Carlo Rizzo, Freddo Pistoni, Annie Fratellini, Gigi Reder, Charlie Rivel, Federico Fellini

Sinopse:
Fellini re-visita o universo circense, mas aqui, produz um documento sobre a figura mais importante do espetáculo: o palhaço. Um documentário que investiga a mitologia do palhaço. Encomendado pela televisão italiana, I Clowns deixa transparecer pitadas de um estilo barroco e, num ritmo anárquico, mistura memórias do diretor com histórias verídicas sobre os palhaços mais importantes da Europa. , Fellini não é apenas o diretor, é também um personagem que acompanha a equipe de filmagem em uma visita aos mais antigos e famosos palhaços da Europa. Assim, nos mostra como vivem esses homens que precisam sempre fazer rir também os diferentes tipos de palhaços que existem.
11:30 às 12:30
Mesa redonda: Jô Souza (Mestranda PUCSP:COS)
Katia Peixoto (PUCSP:COS: Doutora)
Leda Tenório da Motta (PUCSP:COS)
Coordenação: Ana Claudia de Oliveira (PUCSP:COS)
CICLO FELLINI DO COS: ENTREVISTA
1 de junho
Tarde : 14:00 às 17 hs
Direção: Federico Fellini
Título Original: Intervista
Roteiro: Federico Fellini e Gianfranco Angelucci. Produção: Ibrahim Moussa. Fotografia: Tonino Delli Colli. Edição: Nino Baragli. Música: Nicola Piovani.
Ano: 1987 País: Itália Gênero: Comédia, Drama, Fantasia
Duração: 102 min. / cor Elenco: Segio Rubini, Antonio Cantafora, Antonella Ponziani, Maurizio Mein, Paola Liguori, Lara Wendel, Nadia Ottaviani
Sinopse: Na comemoração dos 50 anos da Cinecittá, um grupo de repórteres japoneses aparecem para entrevistar Fellini; ele conta dos seus tempos de juventude, quando apareceu no complexo de estudios pela primeira vez

15:30 às 17:00 hs
Mesa redonda: Katia Peixoto (PUCSP/COS: Doutora)
Luciano Ramos (Crítico de cinema, jornalista)
Silvia Cristina Marques (PUCSP/COS: Doutora)
Coordenação: Ana Claudia de Oliveira (PUCSP:COS)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ano da França no Brasil traz figurinos de Yves Saint Laurent ao Rio


A exposição reúne 50 criações originais do estilista, inspiradas na África, Ásia, Espanha, Marrocos, Rússia e Índia.

A partir desta terça-feira (26), quem estiver no Rio de Janeiro vai poder conferir mostra “Yves Saint Laurent – Viagens Extraordinárias”, primeira exposição de moda dedicada a apenas um estilista no país. A Serão exibidos 50 figurinos completos de coleções inspiradas pela África, Ásia, Espanha, Marrocos, Rússia e Índia em manequins projetados pelo próprio estilista; além de croquis originais e dois vídeos – uma entrevista e o registro de seu último e monumental desfile, realizado no Centro Pompidou, em Paris. “YSL é o esteta do mundo da moda. Sabia transpor o belo para os tecidos e com eles imaginar criações históricas que por si só revelam a personalidade de quem o veste. Do vestido Mondrian, que exaltou as cores primárias e as linhas geométricas na moda por influência do pintor, ao smoking feminino que elaborou em 67 quando o auge era a mini-saia, YSL fez história no mundo da moda comparável a de Coco Chanel”, destacou o Presidente do Comitê do Ano da França no Brasil, Danilo Miranda.Oficinas paralelasA mostra promove também oficinas de moda com a consultora de moda Helen Pomposelli, que serão realizadas aos sábados e domingos, das 10h às 18h, sob coordenação do Instituto Zuzu Angel e da Universidade Estácio de Sá. Serão três tipos de oficinas, nas quais crianças poderão fazer colagens, usando tecidos e aviamentos, fazer croquis de figurinos, colorir e escolher os tecidos para um figurino e montar as roupas com os tecidos em bonecas de papel. Serviço“Yves Saint Laurent – Viagens Extraordinárias”de 26 de maio a 19 de julho de 2009CCBB RioRua Primeiro de Março, 66 – CentroTel: 21 3808.2020De terça a domingo das 10h às 21hEntrada francaLeia mais sobre: Yves Saint Laurent

“À Deriva”, filme brasileiro

Com apenas 15 anos, Laura Neiva foi destaque do elenco de “À Deriva”, filme brasileiro apresentado em Cannes na semana passada. No tapete vermelho, a atriz chamou atenção por usar um vestido Glória Coelho e, nos pés, sapato exclusivo da marca Who’s (foto 2). Comandada pelas irmãs Camila Zago Queiroz e Juliana Zago, a grife de calçados aposta na customização dos modelos para fidelizar o público.
Seus clientes podem escolher cor, tecido, altura, formato do salto e tamanho exato do modelo, já que a Who’s oferece a opção de “meio ponto”. Além do serviço personalizado, a marca também apresenta coleções criadas por Camila e Juliana. “Buscamos inspiração no passado para recriar peças com design moderno. Lançamos cerca de 30 modelos por temporada”, explicam as designers. As sócias afirmam que a criação artesanal e a utilização de matérias-primas exóticas, como os couros de arraia e de anaconda, além dos tradicionais mestiços, pelicas e camurça, são os diferenciais da grife. Núcleo de Pesquisa e Comunicação/UseFashion

segunda-feira, 25 de maio de 2009

FOTÓGRAFOS...IMAGENS

O MUNDO ENCANTADO DE TIM WALKER
Cores, fantasia, surreal. O trabalho do fotógrafo inglês Tim Walker é memorável. O seu estilo é inconfundível e as suas imagens inesquecíveis, captando momentos sublimes no tempo.

VISONAIRE PRETO/ BRANCO E COLORIDO

Fotografias a preto e branco que, sob a luz do sol, ganham cor e brilho. É assim a edição 56 da Visionaire. A revista de Moda e Arte mais exclusiva do mundo continua a mostrar que não existem limites para a criatividade.Lançada em parceria com a Calvin Klein, a nova Visionaire, intitulada “Solar”, usa pela primeira vez uma tinta especial que reage à luz solar. Basta colocar as páginas sob a luz do sol ou fontes de raio UV para que o que à primeira vista parecem imagens a preto e branco se transformem em imagens coloridas.
A revista tem uma edição limitada de 3000 exemplares e conta com colaboração de Yoko Ono, Peter Lindbergh, Alex Katz, Richard Philips, Mario Sorrenti, Inez Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin, entre outros artistas convidados. “Juntar a Visionaire e a Calvin Klein é uma grande união de estética e inovação”, afirmou Cecilia Dean, co-fundadora e editora da Visionaire.
O mítico fotógrafo Guy Bourdin está a ser homenageado na exposição “Unseen Guy Bourdin", patente na galeria londrina The Wapping Project, até ao dia 4 de Julho. A mostra inclui fotografias de Bourdin nunca antes expostas ao público, incluindo 32 obras da sua última etapa parisiense. Em exibição estão também algumas das suas imagens clássicas que foram publicadas em revistas de moda.
Muitas das fotografias mostram Nicolle Meyer, a musa de Bourdin entre 1977 e 1980. Guy Bourdin (1928-1991) foi um dos mais conhecidos fotógrafos de moda e publicidade da segunda metade do século XX. Partilhou o gosto pela controvérsia e estilização com o seu colega Helmut Newton, mas a ousadia e o poder narrativo das suas imagens ultrapassaram os limites da fotografia publicitária convencional.

Destruindo expectativas e questionando limites, Bourdin definiu o cenário para um novo tipo de fotografia de moda. Criou narrativas complexas, curiosas e misteriosas, por vezes repletas de violência, sensualidade, provocação, exotismo e surrealismo, e associou-os a artigos de moda.
Trabalhou para as revistas Vogue e Harper´s Bazaar e fotografou campanhas publicitárias para as marcas Chanel, Issey Miyake, Emanuel Ungaro, Gianni Versace, Loewe, Pentax e para os armazéns Bloomingdale´s.Influenciado pelo seu mentor Man Ray, pelo fotógrafo Edward Weston, pelos pintores surrealistas Magritte e Balthus, e pelo realizador de cinema espanhol Luis Buñuel, Bourdin continua a ser uma importante referência para as novas gerações de fotógrafos de moda.
Charlotte Gainsborug, de “Anticristo”, é a melhor atriz em Cannes A atriz que viveu as cenas mais polêmicas de Cannes no novo filme de Lars Von Trier, Charlotte Gainsborug ganhou o prêmio como melhor atriz no Festival de Cannes. “Anticristo” conta a história de um casal devastado pela morte de seu filho, que viaja para a floresta de Éden onde coisas estranhas começam a acontecer. O personagem de Gainsborug, assim como de Willem Dafoe não tem nome, são trados como “marido” e “esposa” ou “homem” e “mulher”. “Anticristo” estréia no Brasil em AGOSTO! Na versão original do diretor Lars Von Trier.
Anticristo Título Original: Antichist O polêmico filme de Lars Von Trier, exibido no Festival de Cannes e vencedor do prêmio de melhor atriz para Charlotte Gainsbourg, chega aos cinemas em AGOSTO, na versão original, do diretor, exibida no Festival. Sinopse: Um casal (interpretado Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) devastado pela morte de seu único filho se muda para uma cabana isolada na floresta Éden, onde coisas estranhas e obscuras começam a acontecer. A mulher é uma intelectual escritora que não consegue se livrar do sentimento de culpa pela morte do filho, e ele, um psicanalista, tenta exercer seu meio de trabalho para ajudar a esposa. Anticristo é divido em partes: Prólogo e Epilogo e ainda capítulos que se passam na floresta de Éden: Dor, Luto, Desespero e Os três Mendigos. Direção: Lars Von TrierElenco: Willem Dafoe e Charlotte GainsbourgPaíses: Dinamarca / Alemanha / França / Suécia / Itália / Polônia
Paula C. FerrazAssessora de ImprensaCalifornia Filmes

sábado, 23 de maio de 2009

MODA, DESFILE E CINEMA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA PRODUÇÃO DE MODA II

DE LUIZ PITTA E DALVA DE ASSIS - FMU 2009

http://www.youtube.com/watch?v=vycFR4Se7pI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=k_yvE-gnWeA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=g0Cca044ClM&feature=related

A dama da moda no cinema

A figurinista indicada ao Oscar Patricia Field colocou sua marca inimitável em Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic). Os figurinos que ela criou para a comédia romântica da Disney são criativos, coloridos e diferentes. Em uma história centrada em uma consumidora compulsiva – a moda é um elemento crucial e inevitável, dando à aclamada estilista uma oportunidade de conferir ao filme um visual ousado, brilhante e definitivo.

A talentosa figurinista foi responsável pelo visual marcante de Sex and the City – do filme e de mais de 30 episódios da série de TV. Também foi figurinista de O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada), vestindo as atrizes Meryl Streep e Anne Hathaway. Em sua filmografia inclui Casos e Casamentos e O Substituto. Field começou sua carreira no varejo e é dona de uma loja em Manhattan.


Como decidiu que tipo de visual usar?
R: Eu descreveria o visual como jovem, novo e sensual. Becky tem todos os tipos de roupas, muitas e muitas. Eu imagino que ela deve ter uns 50 casacos, um de cada cor. Quando vi Isla e Krysten Ritter (que interpreta a melhor amigo de Becky) ensaiando, elas me deram muitas ideias. Elas gritavam e berravam, não havia nada de calmo, elas pulavam e riam e tudo que faziam envolvia muito movimento. Então eu pensei ‘essas garotas vão me cansar’. E eu as imaginei usando roupas jovens com cores vibrantes.
P: Que diretrizes você tem para mulheres que podem não ter o corpo perfeito?
R: Você precisa conhecer seu próprio corpo. Eu vou ao Japão, as garotas delá só se preocupam se as pernas são curtas demais. Então minha dica paragarotas com pernas curtas é de parar de usar camisetas curtas com calça baixa que tantas jovens usam. Em vez disso prefira roupas com corte mais alto porque isso aumenta as pernas. Se você tem bons braços e bonitos ombros, mostre-os, use roupas sem manga. Se não tem bons braços, cubra-os. Se suas pernas são bonitas, use saia-short.
P: Qual é o seu conselho para mulheres tipo 'pêra' que são pequenas em cima e largas nos quadris?
R: Primeiramente suba a cintura e desvie a visão do problema para o mais longe possível, então não enfatize o quadril e o bumbum. Eu gosto do formato ampulheta, não tente esconder seu corpo, porque isso acaba com o propósito de usar roupas bonitas, mas acentue os pontos positivos. Se você tem um quadril largo e uma cintura fina, eu diria: mostre, não há nada de errado nisso.
P: E as garotas que são retas e sem cintura?
R: Bem esse é outro problema, o meu, na verdade. Se você é como eu, não tem cintura e nem quadril, você deve usar algo que marque a cintura e defina uma linha na cintura, por exemplo, um vestido com uma faixa na cintura ou um cinto. Você precisa de uma linha horizontal distinta ali.
P: E tem algum conselho para mulheres que se acham muito altas?
R: Se eu fosse alta, eu usaria um chapéu grande e alto e saltos bem altos para ficar ainda mais alta. Se eu tivesse 1,70m, eu tentaria parecer que tinha 1,80m.
P: E as pessoas que são grandes e estão com excesso de peso?
R: Algumas mulheres são grandes mas mesmo assim tem um bom corpo e estão em boas condições. Por exemplo, eu vesti Jennifer Hudson em Sex and the City.Ela é grande mas tem bom tonos muscular e é fantástica, ela tem pernas longas e é muito bonita. Então fica ótima nas roupas. Se você é mais cheinha eu diria para usar um cinto na cintura e ter confiança. Use roupas do número certo e que caiam bem e ficarão ótimas em você. Não evite cores. Não comece com uma imagem negativa de si mesma, seja positiva. Se você se sente sensual, ponha roupas sensuais. Você pode ser deslumbrante mesmo que sejamais gordinha. Não deixe seu peso atrapalhar seu estilo ou afetar seu desejo de ser bonita.
P: Então de acordo com seu ponto de vista é possível ficar bonita sem gastar muito?
R: Com certeza. Estilo não tem nada a ver com dinheiro; você pode não ter dinheiro e ter um ótimo estilo ou muito dinheiro e nenhum estilo. Estilo não é o que você usa. É como você usa. Se mostrar bonita e expressar como se sente. Alguns dias eu quero estar incógnita então uso capa, chapéu e óculos escuros e esse é o meu traje para um estado de espírito em especial. Não háregras, apenas seja criativa e divirta-se.
http://correio24horas.globo.com/blogs/bazar/default.asp?codigo=23127

2º Edição do PANORAMA DO CINEMA FRANCÊS

California Filmes na 2º Edição do PANORAMA DO CINEMA FRANCÊS

Evento integra as comemorações do Ano da França no Brasil com sete longas da produção francesa, com a presença do astro Vincent Cassel, que apresentará "Inimigo Público n°1" A Unifrance apresenta a 2ª Edição do Panorama do Cinema Francês no Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro, de 16 a 25 de junho, como parte da programação do Ano da França no Brasil. O evento traz grandes produções do cinema francês, premiadas em vários festivais, que estarão nas telas dos cinemas brasileiros ao longo do ano. Com apoio da Embaixada da França no Brasil, o Panorama traz produções variadas, que incluem o drama 'Há Tanto Tempo que Te Amo', estreia na direção de Philippe Claudel; 'Paris 36', de Cristophe Barratier; 'Horas de Verão', do renomado Olivier Assayas (um dos diretores de 'Paris, Eu Te Amo'); 'Welcome', de Philippe Lioret; o longa 'Inimigo Público Nº 1', de Jean-François Richet, que deu o César de melhor ator a Vincent Cassel; 'OSS 117, Rio ne répond plus', de Michel Hazanavicius; e 'Paris', do diretor Cédric Klapisch, conhecido por “O Albergue Espanhol”. Para a realização do Panorama, estão confirmadas as presenças de nomes renomados do cinema contemporâneo francês, como o ator Vincent Cassel, protagonista de 'Inimigo Público Nº 1'. A California Filmes tem o prazer de informar que é a distribuidora do filmes de abertura do Festival "Inimigo Público n° 1 - Instinto te Morte". A primeira parte do filme "Inimigo Público n° 1" que concorreu a nove César Awards e venceu quadro deles, incluindo Melhor Ator para Vincent Cassel e melhor diretor Jean-François. O filme será lançado em duas partes, a primeira, apresentada no 2° Panorama do Cinema Francês, chegará em circuito comercial ainda no mês de julho. 'Inimigo Público Nº 1 - Instinto de Morte'Jacques Mesrine (Vincent Cassel), o último dos lendários gângsters franceses, foi declarado inimigo nº1 durante toda sua vida. Sua morte espetacular, crivado de balas de policiais em uma emboscada no meio de Paris, foi o toque final para coroar sua trajetória. Quase trinta anos após sua retirada em 1979, o mito de Jacques Mesrine continua vivo. Agora, pela primeira vez, um projeto ambicioso traz sua vida às telas do cinema. Ao mesmo tempo um thriller e uma biografia épica, o filme mantém o máximo de fidelidade possível à realidade. Longe de tornar Mesrine um herói ou um modelo de vida, o longa faz um retrato da complexidade da figura de Mesrine, incluindo seus aspectos mais obscuros. O que se revela dessa história é o homem por trás do ícone.
www.unifrance.org

sábado, 16 de maio de 2009

Aliança Francesa exibe filmes sobre a Moda da França

Começa no próximo final de semana um ciclo de filmes raros sobre moda promovida pela escola de língua francesa.

O Ano da França no Brasil oferece mais uma programação para quem gosta de moda. Em São Paulo, um ciclo de cinema promovido pela Aliança Francesa exibe, pelos próximos dois meses filmes raros sobre o assunto.

A revista Elle é o tema este mês, com filmes que contam a história da criação da publicação, em 1946. Em junho, duas noites homenageiam Yves Saint Laurent com filmes produzidos simultaneamente em 2002, quando o estilista se aposentou. No primeiro, 5 Avenue Marceu 75116 Paris, o diretor acompanha durante 60 dias a rotina do ateliê de alta costura do francês.

Já Yves Saint Laurent- o tempo redescoberto é uma longa entrevista biográfica. Confira a programação abaixo:
09.05, às 20 hsE Elle criou a mulher
23.05, ás 20 hsHistórias de Elle
13.06, às 20 hsYves Saint Laurent 5, Avenue Marceu 75116 Paris
27.06, às 20 hsYves Saint Laurent- O tempo redescoberto
Cineclube MuBE- Aliança Francesa Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo- SPEntrada Gratuita

sexta-feira, 1 de maio de 2009

FESTIVAL DE CINEMA DE PERNAMBUCO 2009

"Alô Alô Terezinha" é até hoje (02/05/2009) o espetáculo mais aplaudido no festival de cinema de Pernambuco 2009. Pode até ganhar a competição, mas muitos críticos reclamaram da ausência de senso crítico do filme em relação ao papel de Chacrinha na (in)cultura nacional.
O Cine PE é uma rica experiência da diversidade e multiculturalismo, presente tanto na platéia quando nas imagens projetadas na tela. Retornamos à celebração do cinema quando era apresentado em grandes salas para multidões de espectadores. Cinema é festa, é comunhão. Não suporto Paulo Coelho, mas no seu último livro «O Vencedor Está Só», ele descreve a vivência partilhada das celebridades e anônimos no festival de Cannes e de como o cinema é o articulador de pessoas que vêm de lugares distintos em busca de cinco minutos de fama.
"Um Homem de Moral" é um primoroso documentário de Ricardo Dias sobre Paulo Vanzolini, o cientista brasileiro, formado em medicina pela Universidade de São Paulo e doutorado em biologia pela Harvard americana. Um poeta de São Paulo, injustamente afastado da mídia, a não ser por canções inquestionáveis como "Ronda". Mesmo assim, nos karaokês da cidade, tem gente que pede essa música escrevendo seu nome com "H" no formulários.

No primeiro plano do Cine PE não se encontram as "celebridades" que enfeitam alguns festivais. Aqui as estrelas são os filmes: "O Menino Aranha" ( personagem local apresentado no documentário de Mariana Lacerda ) ou no documentário “O Homem de Moral” em que a estrela é compositor Paulo Vanzolini ( compositor da música “Ronda” que foi a estrela do filme de Ricardo Dias que estréia dia 05 de junho em SP e RJ) .
Bertha Zemmel em
"Os Sapatos de Aristeu"
curta paulista realizado pela FAAP
Além do filme de Ricardo Dias, é grande a presença paulista nos curtas do Cine PE. A cidade de São Paulo é o tema da animação "A ilha" ( direção de Alê Camargo) ou na história da trajetória de "Nello's" ( documentário de André Ristum, SP) ou "Cocais" direção de Inés Cardoso (foto abaixo)e "Os sapatos de Aristeu" ficção de Luiz René Guerra.
No festival, a justa homenagem a Roberto Farias e seu empenho a valorização do cinema nacional e o discurso do produtor de cinema Fábio Barreto quando lembra: “ Eu também sou nordestino”. O nordeste parece uma nação ou talvez, um rompimento do estigma do nordestino. A cidade de Pernambuco, como a maioria das capitais nordestinas, abriga laços contraditórios, de um lado ilhas de pobreza e miséria, assim como descritos nos livros de Josué de Castro (Homens e Caranguejos). Do outro lado, a riqueza do povo, o artesanato local, os valores regionais. "Um Artilheiro no meu coração" ( documentário direção de Diego trajano, Lucas Fittipaldi e Mellyna Reis, PE).
O cinema se faz assim, de conflitos, de imagens além de belas, mas profundas. Como as de "Super barroco", ficção ( PE) de Renata Pinheiros (responsável pela direção de arte de longas como Amarelo Manga e Feliz Natal) que tem uma forte referência nos filmes de Peter Greenaway, no filme são notáveis pela presença de elementos de arte barroca e o uso de luz natural com projeções de imagens que contracenam com o personagem da trama vivido pelo o paraibano Everaldo Pontes.
Fazer cinema é assim, muitas vezes com poucos recursos, mas com toda aquela a riqueza que impregna a alma do nordestino, que faz da arte de criar imagens seu estandarte. Aliás, é com ansiedade que aguarda-se a exibição de hoje: "Estranhos", produção baiana dirigida por Paulo Alcântara. (foto abaixo)

O Paraná foi representado pelo filme: Mistéryos(foto abaixo) uma ficção de Pedro Merege e Beto Carminatti – O filme é uma adaptação de O Mez da Grippe, do escritor e cineasta Valêncio Xavier (1933-2008), o filme Mistéryos se destaca pela direção de arte, a qualidade e plasticidade do tratamento visual. O filme não foi muito compreendido pela plateia do festival, talvez, por forma de narra se aproxima dos filmes europeus e das construções narrativas dialoga com as obras de Machado de Assis, Clarice Lispector, Samuel Beckett, Ionesco e Harald Pinter.

O filme com sua temática universal rompe as fronteiras do local, regional. Ao tratar do dilema das cicratrizes entre o interior e o exterior do personagem o narrador é o alterego de Valêncio protagonizado pelo ator Carlos Vereza, o filme vai além da estrutura convencional do cinema comercial.

O filme é poético, surreal, com um figurino impecável uma releitura dos anos 60 e 70.

O ator Carlos Vereza, Sthefany Brito e Marco Zeni em cena do filme Mistéryos

Aqui, no festival de Pernambuco, a estrela não é o individual, mas o coletivo. Ao anunciar os filmes da noite quer seja curtas, médios e longas quer seja no formato 35 mm ou no formato digital. O importante e a feitura. Não existe o tapete vermelho, vestidos de gala, mas nas misturas de rendas, bordados e chitas, as tramas se misturam em outras contextualizações, tornar visível o sonho de fazer cinema. Ressaltando a safra de filmes rodados na Brasília, Porto Alegre, Paraíba, Ceará e Pernambuco.

EM 2011

EM 2011