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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

ESTOU COLABORANDO COM O SITE JURATAMODA

No ano de 2009, fomos brindados com algumas pérolas na relação intercambiante entre as linguagens do cinema e da moda. Entre os que entraram no circuito comercial, destacaram-se “Coco antes Chanel”, “Guerras de Noivas”, “Abraços partidos” e “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”. Mas, em abril, no Festival de Recife, vimos o filme mais interessante: “Eden à l’Ouest” do cineasta grego Costa-Gavras, ainda inédito no Brasil.

( Ficou curioso? Leia no site: http://juratanamoda.com.br/)

Almanaque Fashion: MODA E LITERATURA- 2009 - 19/11/2009 - 21:12 HORAS

Almanaque Fashion 19/11 from piters on Vimeo.


http://www.alltv.com.br/ondemand.php?idond=4536
19/11/2009 - 21:12
Almanaque Fashion
Romy Tutia coordenadora do curso de moda da FMU e Jô Souza produtora do projeto comentam sobre o evento.

“Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo.”
Paulo Freire

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Schmatta: Rags To Riches To Rags


Schmatta: Rags To Riches To Rags brings to life the vibrant, unexpected history of the Garment District which for many years was the heart and soul of Midtown Manhattan, but is now in danger of disappearing. Schmatta: Rags To Riches To Rags traz para a vida vibrante, história inesperada do Garment District, que por muitos anos foi a alma eo coração de Manhattan, mas agora está em perigo de desaparecer. For thousands of immigrants the garment industry was a path to their American Dream, but today most of those jobs are gone. A microcosm of the economic and social forces transforming our nation over the past one hundred years, Schmatta: Rags To Riches To Rags tells the story of this vanishing industry through the voices of the people who have experienced its highs and lows. Read more. Por milhares de imigrantes a indústria de vestuário foi um caminho para o seu sonho americano, mas hoje a maioria dos postos de trabalho desapareceram. Um microcosmo das forças de transformação económica e social do nosso país ao longo dos últimos cem anos, Schmatta: Rags To Riches To Rags diz a história desta indústria fuga através das vozes das pessoas que tiveram seus altos e baixos. Leia mais: http://fashiondevelopmentgroup.com/

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ridley Scott dirige filme sobre a Maison Gucci

Gucci, auge e decadência,será retratada pelo diretor de “O Gladiador”
A ascensão e a queda da Maison Gucci nos anos 80 e subsequente a volta por cima com Tom Ford como diretor artístico, são os temas do novo filme de Ridley Scott. O diretor dirigiu “Alien,” “O Gladiador “e “American Gangster”.
Mas nao espere outro “Diabo veste Prada”, cheio de momentos cômicos. A estória de Maison será retratada de forma muito mais sombria. Conta a fábula de uma família dividida, a promessa de juventude e o poder do privilégio incessante.
O filme focará o momento em que um dos netos do fundador, Maurizio Gucci, assume a Maison em 1983 (entre os anos 70 e 80, a Gucci chegava a faturar US$ 500 milhões por ano), Nos extravagantes anos 60 e 70, celebridades como Jackie Kennedy e Audrey Hepburn haviam tornado a maison célebre.Infelizmente, Maurizio foi assassinado, em frente ao seu apartamento em Milão, em 1995. No mesmo ano, Tom Ford assume como diretor criativo. Como Ford continua sendo um ícone fashion proeminente e a Gucci uma das mais lucrativas Maisons do momento, pairão dúvidas de quanto o filme ousará expor.
Cogitam-se Angelina Jolie para o papel de Patrizia Gucci, condenada a 28 anos de prisão por planejar o assassinato do marido e Leonardo di Caprio para o papel de Maurizio. Charles Randolph é o roteirista. Ele escreveu roteiros de filmes como “A Intérprete”, entre outros.

sábado, 31 de outubro de 2009

DIÁLOGOS E INTERAÇÕES ENTRE CINEMA, MODA E LITERATURA


Cinema, literatura e moda sempre tiveram tudo a ver... ouvir e tocar. Um triângulo amoroso que vem se aquecendo com a recente diversificação das influências mútuas. Ora são os filmes determinando que tipo de roupa ou acessório as massas devem usar, ora são autores como Marcel Proust, Oscar Wilde e Machado de Assis tomando o universo da moda como fonte de inspiração. Mas esse caminho apresenta mão dupla e múltiplos atalhos: de um lado, estilistas criando figurinos para a tela e. de outro, filmes tendo designers de moda como protagonistas; romances elaborados pela observação de determinados estilos de viver e vestir; coleções criadas a partir de climas emocionais e imagens plásticas sugeridas por obras literárias. Todos os meandros desse percurso são desvendados em três eventos, como parte integrante da 6ª Semana de Moda da Livraria Cultura, que acontece entre 9 e 13 de novembro.

Serviço:
·No dia 09/11, às 12hs o desfile performático Moda e Literatura sai da Avenida Consolação e segue pela Paulista em direção à Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em sua entrada da Alameda Santos, mostrando uma série de 17 looks inspirados em obras literárias: realização dos alunos da grauação de moda da UNIFMU, coordenadora do curso Romy Tuttia.

·No dia 11/11, às 16hs, o critico Luciano Ramos, autor do livro Os Melhores Filmes Novos faz palestra sobre Moda e Cinema

·No dia 12/11 às 16 hs, no auditório Livraria Cultura a curadora do desfile performático, professora Jo Souza falará das ricas e plurais relações entre Moda e Literatura numa palestra.

Entrada gratuita e vagas limitadas.
As palestras acontecem no Teatro Eva Herz - Livraria Cultura Cj. Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP


Serão distribuídas senhas 2 horas antes do início da palestra. Sujeito à lotação: 166 lugares

Desfile Performático Moda e Literatura – Looks confeccionados a partir das seguintes obras:

A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera
Alice no Pais da Maravilhas - Lewis Carroll
As Horas - Virginia Woolf
Balzac e a Costureirinha Chinesa – Dai Sijie
Budapeste - Chico Buarque de Hoalanda
Hamlet - William Shakespeare
Jules e Jim - Henri-Pierre Roche
Laranja Mecânica - Anthony Burgess
Lolita - Vladimir Nabokov
Morte em Veneza - Thomas Mann
O Amante - Marguerite Duras
O Estrangeiro - Albert Camus
Orgulho e Preconceito - Jane Austen
Orlando - Virgínia Woolf
Pénelope - Marilyn Kaye
Primeiro Amor - Samuel Beckett
Relações Perigosas - Chordelos de Laclos
Um Bonde Chamado Desejo - Tennessee Williams

Jô SOUZA
Docente da graduação de moda da UNIFMU-SP. Mestranda em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Em 2009, concebeu a exposição fotográfica Modos da Moda na Reserva Cultural, os ciclos de palestras e debates Cinema e Moda na PUC/SP e Diálogos entre imagens de Moda na UNIFMU/SP.
http://modacine.blogspot.com/

LUCIANO RAMOS
Docente de pós-graduação em Jornalismo Cultural e Crítica de Cinema na FAAP- SP. Crítico de cinema da Rádio USP e da Revista Reserva Cultural. Mestrando em Multi Meios na UNICAMP-SP. Autor do livro Os Melhores Filmes Novos – 290 filmes analisados e comentados (Editora Contexto)
http://programacinemafalado.blogspot.com

informações: zizizaza@gmail.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Editora Sulina apresenta



Comunicação e indústria audiovisual Cenários tecnológicos e institucionais do
cinema brasileiro na década de 90 de João Guilherme Barone Reis e Silva

Nesta obra, o autor apresenta elementos de análise organizados que ampliam a compreensão de como funcionam as estruturas e agentes da indústria audiovisual, com suas especificidades e complexidades, com base na matriz fornecida pela indústria cinematográfica. Sobre o cinema brasileiro da década de 90, são analisadas as transformações ocorridas nos cenários tecnológicos e institucionais e os efeitos nos campos da produção, distribuição e exibição. A periodização cobre desde a extinção do CONCINE e da EMBRAFILME, em 1990, até a realização do histórico III Congresso Brasileiro de Cinema, em junho de 2000, em Porto Alegre, com a proposta de criação da ANCINE.
Uma obra que propõe novas abordagens para os temas relacionados ao cinema e à indústria audiovisual, aprofundando questões importantes do cinema brasileiro, identificando as interseções de fatores tecnológicos, econômicos, políticos e socioculturais e que, portanto, traz informações de interesse para estudantes e pesquisadores, assim como para os profissionais que atuam no mercado audiovisual.

João Guilherme Barone Reis e Silva nasceu no Rio de Janeiro, é doutor em Comunicação Social pela PUCRS, e mestre em Comunicação e Indústrias Audiovisuais pela Universidade Internacional da Andaluzia, Espanha. Professor e pesquisador de Cinema e Audiovisual atua nos cursos de graduação e pós-graduação da FAMECOS/PUCRS.
Capa: Letícia Lampert
Coleção: Imagem-Tempo
Nº de páginas: 143
ISBN: 978-85-205-0532-8

domingo, 25 de outubro de 2009

I SEMINÁRIO HISTÓRIAS DE ROTEIRISTAS

Temos o prazer de convidá-los para cerimônia de abertura do I SEMINÁRIO HISTÓRIAS DE ROTEIRISTAS, promovido pelo Núcleo de Pesquisa Audiovisual/CNPq e o Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com o apoio do Mackpesquisa e parcerias com Martinelli Filmes, Academia Internacional de Cinema de São Paulo e Autores de Cinema.

Contamos com sua honrosa presença, no próximo dia 28 de outubro de 2009, às 10h, no auditório Reverendo Wilson de Souza Lopes, Rua Piauí, 143 – 11º andar. Mais informações sobre o evento podem ser acessadas em nosso site: http://www.mackenzie.br/semin_rot_program.html

COCO CHANEL : ESTRÉIA DIA 30 DE OUTUBRO DE 2009


Uma garotinha é deixada junto com a irmã num orfanato no coração da França, e todos os domingos ela espera, em vão, que o pai volte para buscá-la…Uma artista de cabaré com voz fraca que canta para uma plateia de soldados bêbados…Uma humilde costureira que conserta bainhas nos fundos de uma alfaiataria de cidade pequena…


Uma cortesã jovem e magricela, a quem seu protetor, Etienne Balsan, oferece um refúgio seguro, em meio a um ambiente de decadência… Uma mulher apaixonada que sabe que nunca será a esposa de ninguém, recusando-se a casar até mesmo com Boy Capel, o homem que retribuiu seu amor…Uma rebelde que considera as convenções de sua época opressoras e prefere usar as roupas dos homens com quem se envolve…Esta é a história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa, e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.




A estilista francesa Gabrielle Chanel (1883-1971) é a personagem dos sonhos de qualquer diretor de cinema. Sua trajetória é recheada de sexo, heroís­mo e política. Sexo: teve entre seus diversos amantes cabeças coroadas, milionários e mandatários da política, que influenciaram decisivamente sua vida. Heroísmo: emergiu de uma infância pobre para se tornar uma revolucionária do mundo da moda, a primeira mulher a brilhar no ofício de vestir mulheres - exatamente por saber, nesse departamento, o que as mulheres realmente queriam. Política: viveu a época mais dramática do século 20, a das duas guerras mundiais, tendo uma relação perigosamente próxima - e vergonhosamente cooperativa - com os líderes nazistas. No filme Coco antes de Chanel, que entra em cartaz no Brasil neste mês, a diretora Anne Fontaine, nascida em Luxemburgo, desperdiçou personagem tão fascinante. Ela optou por mostrar, na tela, apenas o lado heroico da estilista, ignorando a complexidade da mulher que revolucionou a moda. E deixando de lado o momento mais dramático da vida de sua protagonista, aquele que poderia conferir densidade a seu filme e fazer com que a obra ganhasse relevância: a colaboração de Chanel com o 3o Reich de Adolf Hitler.
Gabrielle Chanel - ou Coco, "queridinha", nome que adotara quando cantava em cafés entre os anos de 1905 e 1908 - já era bastante conhecida quando, martelando as botas no famoso passo de ganso, as tropas do Führer cruzaram o Arco do Triunfo, em Paris. Os chapéus, o look masculino, as roupas confortáveis e o famoso "pretinho básico", tudo recendendo ao perfume Chanel no 5, lançado em 1922, a tinham consagrado. Mas foi durante a Segunda Guerra que seu papel chamou a atenção dos historiadores. Foi quando a já famosa estilista ligou-se, como tantos franceses, aos alemães. Tal tipo de ligação ao longo dos anos ficou conhecida como "colaboração".
Chanel passou toda a ocupação no famoso Hotel Ritz, quartel-general dos nazistas em Paris e bem pertinho de sua loja, na rue Cambon. Já havia algum tempo ela era simpática aos nazistas - um de seus ex-namorados, o cartunista Paul Iribe, era partidário de que uma estreita relação com os alemães podia ser benéfica à França. Antes da guerra, Chanel já se alinhava à direita e era descrita como alguém de ideias racistas. No Ritz, sua companhia permanente era o alemão Hans Gunther von Dinck­lage, um misto de playboy, oficial e espião enviado à França para preparar a invasão nazista. Spatz, ou pardal - como era chamado em referência ao pássaro que está em toda a parte -, era 13 anos mais jovem do que ela. Nessa época, a estilista tentou se aproveitar do antissemitismo reinante para espoliar os sócios Pierre e Paul Wertheimer, judeus, que a ajudaram no início da carreira. Alta traição, na medida em que os Wertheimer eram seus parceiros no negócio de essências e responsáveis pelo sucesso do perfume Chanel no 5.


Coco movimentava-se nos mais altos círculos militares alemães e desempenhou um papel decisivo num dos episódios mais bizarros da Segunda Guerra, a chamada Operação Modelhut. "Modelhut", em alemão, significa "chapéu da moda", referência ao fato de Chanel ser uma estilista e confeccionar para mulheres chapéus masculinos. A ideia estapafúrdia consistia em promover uma aproximação entre o alto-comando germânico e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, com o objetivo de cooptar os ingleses - acredite! - para a causa nazista. Chanel foi escolhida para a missão estapafúrdia pelo estreito contato que mantinha, de um lado, com um ex-amante, o inglês Hugh Richard Arthur Grosvenor, o duque de Westminster, que era próximo de Churchill, e, de outro, com Walter Schellenberg, chefe do serviço de espionagem e inteligência nazista e assistente direto de Heinrich Himmler, uma das figuras-chave na execução do Holocausto. Por desempenhar serviços como esse, Chanel prosperou durante a guerra. Abriu lojas em Deau­ville e Biarritz. Segundo alguns autores, o logotipo CC tem a ver com a suástica e com o conhecido SS que ornamentava as roupas negras desses conhecidos oficiais.
Os estudiosos identificam dois tipos de colaboracionismo. O primeiro, "de Estado", teria o objetivo de salvaguardar os interesses franceses, assegurando ao país uma posição confortável na Europa ocupada. O governo do marechal Philippe Pétain, sediado em Vichy - a cidade que se tornou a capital administrativa do país depois da queda de Paris -,disseminava a ideia de que a colaboração era um caminho para a liberação. Fazia isso por meio de documentários de propaganda oficial como os La France en Marche - "A França a Caminho". Esse tipo de colaboracionismo de Estado via a cooperação com os nazistas como única salvação contra a expansão do comunismo. Tal fato levou milhares de franceses a vestir o uniforme do Reich e integrar a Legião dos Voluntários Franceses contra o Bolchevismo.
Para além dessa capitulação oficial, havia também o colaboracionismo anônimo, praticado por franceses que se aproveitaram da situação com finalidades mesquinhas. Esse colaboracionismo era aquele das cartas dedurando judeus, simpatizantes esquerdistas, homossexuais ou comerciantes do mercado negro. Mas o mais impressionatnte de tudo foi mesmo a colaboração de artistas e intelectuais - justamente o circuito em que Coco Chanel se movimentava, ela que era amiga de gente como o compositor Igor Stravinsky, o pintor Pablo Picasso e o bailarino Vaslav Nijinski. As socialites parisienses animavam salões e saraus nos quais a elite da ocupação encontrava a elite da colaboração. A marquesa de Polignac e a milionária Florence Gould recebiam escritores como Robert Brasillach, Louis-Ferdinand Céline ou Jean Cocteau. A situação tinha, claro, suas complexidades - foi graças a tais jantares que Jean Paulhan, escritor, editor e pintor, foi avisado de que seria preso; o teatrólogo Sacha Guitry interveio em favor do poeta Max Jacob; e impediu-se que a mulher do pintor Henri Matisse, Amélie Parayre, fosse para um campo de concentração. Havia quem fizesse jogo duplo, como o artista Pablo Picasso, que, de um lado, escondeu fugitivos e emprestou-lhes dinheiro, mas, de outro, visitava e recebia oficiais da Gestapo.
Com a derrota dos nazistas, os que aderiram aos alemães foram punidos não apenas judicialmente, mas com execração. Ao fim da guerra, 6.091 mulheres foram presas, tiveram a cabeça raspada e, desnudas, foram exibidas em praça pública. As Câmaras Cívicas, instauradas em agosto de 1944, reprovaram sobretudo as que, usando um termo machista da época, tinham tido "colaboração sexual" com os invasores. Houve exageros, claro. Perseguiram-se também aquelas que, desempregadas, tinham encontrado asilo nas fábricas inimigas.
Chanel foi capturada e escapou por pouco. Alguns autores atribuem sua rápida libertação às relações com o duque de Westminster, o amigo de Winston Churchill. Mas ela não foi perdoada. Malquista na França, teve de se esconder na Suíça, de onde só regressou em 1956. Os jornais arrasaram sua coleção, considerada ultrapassada, já que a moda mudara e se endeusava o "new look" de Christian Dior. Seu concorrente resolveu feminilizar as mulheres, em oposição ao look masculino de Chanel (leia quadro acima). Além do Atlântico, contudo, as americanas continuavam apaixonadas por seus "pretinhos básicos". Jacqueline Kennedy usava um tailleur assinado por ela no dia em que John Kennedy foi assassinado.
Durante muito tempo, a França tentou apagar o passado colaboracionista. Nos anos 1958-1968, durante a presidência do general Charles de Gaulle, construiu-se o mito de gauleses unidos em torno da Resistência, opondo-se ao governo de Vichy. Durante a presidência de François Mitterrand, entre 1981 e 1995, o paradigma caiu por terra. Inúmeras pesquisas revelaram os diferentes níveis de colaboração dos diversos grupos sociais. Mais recentemente, os presidentes Jac­ques Chirac e Nicolas Sarkozy tentaram reabilitar a Resistência e manter viva a ideia de que o país sofreu horrores, esmagado sob as botas do Reich.
Nesta nova onda de interpretações, Coco Chanel entra repaginada. No filme, a personagem é totalmente detetizada, desinfetada, limpa. Não se toca em sua cooperação com o inimigo nem nos desdobramentos que sua atitude teria tido. Afinal, é preciso preservar o fenomenal negócio que são suas bolsas, compradas pelas apreciadoras de moda do mundo inteiro, e o rostinho de Audrey Tautou, garota-propaganda do perfume Chanel no 5. Se Coco antes de Chanel é um comercial bem chatinho, pelo menos nos faz lembrar de questões importantes. E, quando se comemoram 70 anos do maior conflito mundial, um pouco de história não faz mal a ninguém.

------Mary Del Piore é historiadora, autora de 25 livros sobre história do Brasil e ganhadora de vários prêmios, entre os quais o Jabuti e o da Associação Paulista de Críticos de Artes.

FASHION FILMES NA MOSTRA DE CINEMA DE SÃO PAULO - 2009



“500 Dias com Ela”, 500 Dias com Ela“, de Marc Webb, comédia pop com casal fofo e figurino preppy cool.


O Fantástico Sr. Raposo“, de Wes Anderson, um dos diretores mais cultuados pelo pessoal da moda por ter um universo de imagens todo próprio! Pra dar uma noção, as obras de Anderson já inspiraram de Maria Garcia a V.Rom


“Camaradas Fashion“, de Marco Wilms, documentário sobre a moda criativa de Berlim Oriental.

“Hair India“, de Raffaele Brunetti e Marco Leopardi, outro documentário sobre a trajetória de um cabelo doado em um templo indiano e se transformando em aplique italiano.


Penélope em “Los Abrazos Rotos”
Chanel é a marca de todas as roupas da personagem de Penélope Cruz, Lena, em “Los Abrazos Rotos“, o novo filme de Pedro Almodóvar. Não é a primeira vez que Almodóvar usa Chanel nos figurinos. A personagem de Victoria Abril em “De Salto Alto” também era “montada” com a grife assinada por Karl Lagerfeld da cabeça aos pés, lá em 1991 e “Tudo Sobre Minha Mãe”, também usa um vestido pink da Chanel em uma cena.



Ainda...“Aconteceu em Woodstock“, de Ang Lee ( anos 70)
“O Poder do Soul“, de Jeffrey Levy-Hinte, às 21h30! É um documentário sobre um festival de soul no Zaire em 1974 com músicos como Miriam Makeba, B.B. King e James Brown!

Em “The Imaginarium of Doctor Parnassus“, a modelo ruiva Lily Cole continua ensaiando uma nova carreira como atriz (ela já participou de mais alguns poucos filmes). As críticas sobre o longa do diretor Terry Gilliam (e último da carreira do ator Heath Ledger).

“Tokyo!” de Michel Gondry, Leos Carax e Bong Joonh-Ho

domingo, 11 de outubro de 2009

“9 – A salvação”


A caracterização dos pequenos serem é rica em:texturas, cores, aviamentos, as linhas costuram suas vestimentas.

O que faz de “9 – A salvação” um filme tão fascinante não é apenas o profissionalismo e a complexidade tecnológica das seqüências de ação – correrias, perseguições e combates construídos com a verossimilhança necessária para despertar plena credibilidade no espectador. O que impressiona é a singularidade das representações e dos seres inventados para desempenhar os papéis de protagonistas e antagonistas nessa batalha puramente conceitual, nessa guerra de signos travada num plano não histórico, ou seja, num imponderável ponto qualquer de um tempo imaginário, após a extinção do último ser humano da planeta. Na superfície desse mundo que já foi industrial não resta inteiro um só objeto, tal como foi concebido por seu fabricante. Nenhum artefato completo: apenas cacos, trapos, retalhos, fragmentos, parafusos, peças soltas. Desse material são feitos os nove bonecos que ali se movimentam, sempre fugindo de uma máquina guerreira que procura destruí-los...
ler: http://programacinemafalado.blogspot.com

EVENTO DE ROTEIRO

Quarta feira irei a cabine especial para assistir ao filme CHANEL!!!!

sábado, 3 de outubro de 2009

Moda e cinema: curtas na Bloomingdale´s

Um dos maiores templos de moda do mundo, a Bloomingdale´s, está com um projeto bem bacana durante essa temporada de outono americano.
Cinco jovens diretores de cinema criaram curtas, filmados na loja, que podem ser vistos no site -o público vota, e o vencedor vai ser exibido no Independent Spirit Awards, que acontece em março de 2010.

O filme My adventures in ladies under garments, 4th floor, é uma graça: superdelicado mostra a fascinação de um menininho em pleno andar de lingerie.
ver: http://www.youtube.com/watch?v=QKG2lY0i1cE
Os outros concorrentes são: Tea for 3, The love game, Recession Special e Tall enough

Alguma coisa está fora da ordem na Maison Martin Margiela


Looks da Maison Martin Margiela, primavera-verão 2010

Alguma coisa está fora da ordem na Maison Martin Margiela – ao menos, é isso que dizem os editores de moda que assistiram ao desfile da coleção de primavera-verão 2010 da grife. E eles não estão falando da desconstrução das peças que a maison colocou na passarela ontem (02/10), na Semana de Moda de Paris. Parece que a proposta de moda da MMM, desta vez, deixou a desejar: Sarah Mower, do Style.com (home da “Vogue” americana), escreveu que “fica chato enumerar de quantas maneiras o show foi decepcionante”; enquanto o WWD disse que “faltou a intensidade do verdadeiro Margiela”. Uma explicação pro que aconteceu? Dolly Jones, da “Vogue” britânica, tem suas teorias: “talvez nós tenhamos ficado tão animados com a coleção de outono-inverno 2009 que essa não atendeu às expectativas – ou talvez seja por conta da suspeita de que Margiela já está mais no comando da grife.
http://msn.lilianpacce.com.br/home/25895-maison-martin-margiela-peimavera-verao-2010/

FILME FASHION


http://www.beyondbibamovie.com/index.html
“Barbara Hulanicki: Beyond Biba” estreia nessa sexta-feira no Victoria & Albert Museum de Londres pra contar a história do meteoro Biba, a marca e butique que marcou época desde 1964, no Swinging London, e fechou em 1975 – pra depois voltar, na década de 2000, já em outras mãos e sem a participação da fundadora, Barbara.

festival Filme Fashion


De 06 a 11/10, o CCBB do Rio recebe o festival Filme Fashion, que sempre tem como tema a relação entre moda e cinema e dessa vez vai apresentar comentários. A programação está quentíssima: logo na abertura pra convidados, no dia 05/10, o destaque é “Valentino: o Último Imperador“. Além dele, é a oportunidade do fashionista assistir clássicos como “Grey Gardens” e “Nanook, o Esquimó” – o primeiro é grande inspiração de Marc Jacobs e o segundo é considerado o primeiro documentário da história do cinema – além de pepitas inéditas. “A Vida de Biba“, que traz a história de Barbara Hulanicki e sobre o qual o Blog LP já comentou antes, é uma delas! Na Agenda você vê horários de todas as seções – e já anota, o debate com Alexandra Farah, a idealizadora e curadora, com convidados acontece no dia 08/10, após a seção de “Vogue – A Edição de Setembro”
Sala 1

Sábado
16h – Valentino: O último imperador
18h – Abrindo o Zíper
20h – Ciao! Manhattan

Domingo
14h – Annie Leibovitz: A Vida Através das Lentes
16h – Jardins Cinza 18h – Identidade de Nós Mesmos
20h – Top Models – Um Conto de Fadas Brasileiro

Segunda
14h – Lagerfeld Confidencial
16h – Assinado Chanel
18h10 – Nanook, o Esquimó
20h – O Dia Anterior – Fendi by Karl Lagerfeld

Mostra Paralela

Sábado
18h – Garden Girls com Pirilena Lacerda, FilmeFashion.tv
20h – Seleção Oskar Metsavaht: “Surfando as montanhas sagradas do Himalaia” e curtas selecionados

Domingo
18h – Sneakers – Entrando de Sola na Cultura Urbana, de Edson Soares
Seleção Dácio Pinheiros
20h – Seleção Gemagema.tv 1

Segunda
18h – Bonjour, Madame, de Richard Luiz
Garden Girls com Donata Meirelles, FilmeFashion.tv
20h – Seleção FilmeFashion.tv

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PRODUÇÃO DE MODA - DICAS DE PRODUÇÃO


DECOBRIR LOCAIS ÍNCRIVEIS QUE PODEM AJUDAR A SUA PRODUÇÃO DE MODA

b.lUXO...é estilo vintage
rua augusta, 2633, loja 18
telefone 11- 3062 1978

www.piedad.com.br
www.roxanedreams.com.br
wwww.asmeninas3.blogspot.com
www.gaji.com.br
www.alcidesamigos.com.br
www.camilanunez.wordpress.com
www.lorenaartioli.xom.br
www.claudiobaronedesigner.com.br
www. cristinapeixotogoa.com
www.brecho.blogspot.com

Os locais foram visitados com os alunos do segundo semestre de moda.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

EVENTO DE CINEMA


Bate-papo ilustrado com trechos de filmes


Os melhores filmes novos
Tendências do cinema contemporâneo


Data: 29/09/2009
Horário: das 19h às 21h
Local: Saraiva Mega Store – Shopping Pátio Paulista
Rua Treze de Maio, 1.947 – Piso Paraíso
São Paulo - SP
Convidados:
Luciano Ramos e
Ricardo Dias (diretor do filme “Um Homem de Moral”)
Mais informações: (11) 3171-3050 (11) 3237-2352

Mostra de Cinema de São Paulo divulga primeiros filmes selecionados


"À Procura de Eric", de Ken Loach

SÃO PAULO - Michael Haneke, Ang Lee, Ken Loach, Terry Gilliam, Amos Gitai, Wes Anderson e Alain Resnais. Esses são alguns dos grandes cineastas que terão filmes exibidos na 33ª Mostra de Cinema de São Paulo, que acontece de 23 de outubro a 05 de novembro na capital paulista.

O filme escolhido para abrir o festival, um dos mais tradicionais eventos de cinema do Brasil, é "À Procura de Eric", do britânico Ken Loach, um dos destaques do Festival de Cannes deste ano. O longa vencedor do festival francês, "A Fita Branca", de Michael Haneke, também está na programação da Mostra.

Divulgação

"À Procura de Eric", de Ken Loach

Outros destaques são "Aconteceu em Woodstock", de diretor Ang Lee; "Les Herbes Folles", do veterano francês Alain Resnais; "O Imaginário do Doutor Parnassus", dirigido por Terry Gilliam e estrelado por Heath Ledger; "Carmel", do israelense Amos Gittai; e "O Fantástico Senhor Raposo", primeira animação do cineasta Wes Anderson.

Haverá ainda retrospectivas dedicadas ao diretor grego Theo Angeopoulos e ao cineasta e produtor italiano Gian Vittorio Baldi, um panorama do cinema sueco com obras de Jan Troell e Hasse Ekman e uma homenagem à atriz francesa Fanny Ardant.

O tradicional cartaz da Mostra, que nas últimas edições vinha sendo produzido por cineastas, este ano será produzido pela dupla de grafiteiros Os Gêmeos, formada pelos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo.

Veja abaixo a lista de filmes já confirmados na 33ª Mostra de Cinema de São Paulo:

“1ª Vez 16 mm”, de Rui Goulart (Portugal)
“35 Shots of Rum”, de Claire Denis (França)
“500 Dias com Ela”, de Marc Webb (EUA)
“A Farewell to Hemingway”, de Svetoslav Ovtcharov (Bulgária)
"A Fita Branca", de Michael Haneke (Áustria)
“A Frozen Flower”, de Yu Ha (Coreia)
“A Man who Ate his Cherries”, de Payman Haghani (Irã)
“À Procura de Eric”, de Ken Loach (Inglaterra)
“A Religiosa Portuguesa”, de Eugéne Green (Portugal)
“A Zona”, de Sandro Aguilar (Portugal)
“Accidents Happen”, de Andrew Lancaster (Austrália)
"Aconteceu em Woodstock", de Ang Lee (EUA)
“Adam”, de Max Mayer (EUA)
“Adam Resurrected”, de Paul Schrader (EUA)
“Altiplano”, de Peter Brosens e Jessica Woodworth (Alemanha)
“Amer”, de Hélène Cattet e Bruno Forzani (Bélgica, França)
“American Swing”, de Jon Hart e Mathew Kaufman (EUA)
“Amor en Tránsito”, de Lucas Blanco (Argentina)
“Amreeka”, de Cherien Dabis (EUA)
“Anaphylaxis”, de Ayman Mokhtar (Reino Unido)
“Ander”, de Roberto Castón (Espanha)
“Art Inconsequence”, de Robert Kaltenhaeuser (Alemanha)
“Arte de Roubar”, de Leonel Vieira (Portugal)
“Backyard”, de Carlos Carrera (México)
“Bad Day to Go Fishing”, de Alvaro Brechner (Espanha, Uruguai)
“Bathory”, de Juraj Jakubisko (Eslováquia)
“Be Calm and Count to Seven”, de Ramtin Lavafipour (Irã)
“Being Mr. Kotschie”, de Norbert Baumgarten (Alemanha)
“Beket”, de Davide Manuli (Itália)
“Bilal”, de Sourav Sarangi (Índia)
“Borderline”, de Lyne Charlebois (Canadá)
“Bright Star”, de Jane Campion (Reino Unido)
“Buddenbrooks”, de Heinrich Breloer (Alemanha)
“Carmel”, de Amos Gitaï (Israel, França)
“Chasing Che”, de Alireza Rofougaran (Irã)
“Cinerama”, de Inês de Oliveira (Portugal)
“Coffin Rock”, de Rupert Glasson (Austrália)
“Cold Souls”, de Sophie Barthes (EUA)
“Colin”, de Marc Price (Reino Unido)
“Comrade Couture”, de Marco Wilms (Alemanha)
“Cooking with Stella”, de Dilip Mehta (Canadá)
“Courting Condi”, de Sebastian Doggart (EUA, Reino Unido)
“Coweb”, de Xin Xin Xiong (Hong Kong, China)
“Crap’s Game”, de Ali Özgentürk (Turquia)
“Daniel & Ana”, de Michel Franco (México, Espanha)
“Dark Buenos Aires”, de Ramon Termens (Espanha, Argentina)
“Dear Lemon, Lima”, de Suzi Yoonessi (EUA)
“Delphi - 6”, de Rakeysh Omprakash Mehra (Índia)
“Desperados on the Block”, de Tomasz Emil Rudzik (Alemanha)
“Dogtooth”, de Yorgos Lanthimos (Grécia)
“Dorfpunks”, de Lars Jessen (Alemanha)
“Efeitos Secundários”, de Paulo Rebelo (Portugal)
“El Sistema”, de Paul Smaczny, Maria Stodtmeier (Alemanha)
"Eastern Plays", de Kamen Kalev (Bulgária)
“Every Little Step”, de James D. Stern e Adam Del Deo (EUA)
“Everyone Else”, de Maren Ade (Alemanha)
“Fence”, de Toshi Fujiwara (Japão)
“Film Is a Girl & a Gun”, de Gustav Deutsch (Áustria)
"Food Inc.", de Rebert Kenner (EUA)
“Formosa Betrayed”, de Adam Kane (EUA, Tailândia)
“Frontier Blues”, de Babak Jalali (Irã, Reino Unido, Itália)
“Futebol Brasileiro”, de Miki Kuretani (Japão)
“German Souls”, de Martin Farkas, Matthias Zuber (Alemanha)
“Germany 09”, de Fatih Akin, Tom Tykwer e outros (Alemanha)
“Go Get Some Rosemary”, de Joshua e Ben Safdie (EUA)
“Green Water”, de Mariano de Rosa (Argentina)
“Hair India”, de Raffaele Brunetti e Marco Leopardi (Itália)
“Hangtime”, de Wolfgang Groos (Alemanha)
“Havan York”, de Luciano Larobina (México)
“Heiran”, de Shalizeh Arefpour (Irã)
“Henri-Georges Clouzot’s Inferno”, de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea (França)
“Huacho”, de Alejandro Fernández Almendras (Chile)
“Humpday”, de Lynn Shelton (EUA)
“Ibrahim Labyad”, de Marwan Hamed (Egito)
“Initiation”, de Peter Kern (Áustria)
“Into The Lion’s Den”, de Nicolas Bénac, Cedric Robion (França)
"Irene", de Alain Cavalier (França)
"Katalin Varga", de Peter Strickland (Romênia)
“Kalandia - A Checkpoint Story”, de Neta Efrony (Israel)
“Kicks”, de Lindy Heymann (Reino Unido)
“Kids and Kids”, de Zhang Feng (China)
“King Hugo and His Dumsel”, de Franco De Peña (Polônia, Venezuela)
“La Guerre des Fils de la Lumière Contre les Fils des Ténèbres”, de Amos Gitaï (França)
“La Pivellina”, de Rainer Frimmel e Tizza Covi (Áustria, Itália)
"Les Beaux Gosses", de Riad Sattouf (França)
"Les Herbes Folles", de Alain Resnais (França)
“Life in the Building Blocks”, de Alfredo Hueck, Carlos Caridad (Venezuela)
“Little Joe”, de Nicole Haeusser (EUA)
“London River”, de Rachid Bouchareb (Reino Unido, França, Argélia)
“Madholal Keep Walking”, de Jaí Tank (Índia)
“Mamachas of the Ring”, de Betty M Park (Bolívia, EUA)
“Menino Peixe”, de Lucía Puenzo (Argentina)
“Miss Stinnes Motors Round the World”, de Erica von Moeller (Alemanha)
“Morrer como um Homem”, de João Pedro Rodrigues (Portugal, França)
“Mother”, de Bong Joon-ho (Coreia)
“O Cerco - A Democracia nas Malhas do Neoliberalismo”, de Richard Broullitte (Canadá)
“O Fantástico Sr. Raposo”, de Wes Anderson (EUA)
"O Imaginário do Dr. Parnassus", de Terry Gilliam (Reino Unido)
“Of Heart and Courage, Ballet Bejart Lausanne”, de Arantxa Aguirre (Espanha)
“Of Parents and Children”, de Vladimir Michalek (República Tcheca)
“On Foot”, de Fereydoun Hasanpour (Irã)
“One Week”, de Michael McGowan (Canadá)
“Only When I Dance”, de Beadie Finzi (Reino Unido)
“Os Sorrisos do Destino”, de Fernando Lopes (Portugal)
“Outrage”, de Kirby Dick (EUA)
“Oye Lucky! Lucky Oye!", de Dibakar Banerjee (Índia)
“Paperplanes”, de Simon Szabó (Hungria)
“Partners”, de Frederic Mermoud (França, Suíça)
“Peter & Vandy”, de Jay Di Pieto (EUA)
“The Private Lives of Pippa Lee”, de Rebecca Miller (EUA)
“Playground”, de Libby Spears (EUA)
"Politist, Adjectiv", de Corneliu Porumboiu (Romênia)
“Prank”, de Péter Gárdos (Hungria)
"Polytechnique", de Denis Villeneuve (Canadá)
“Ramirez”, de Albert Arizza (Espanha)
“Red Sunrise”, de Gianfranco Pannone (Itália)
“Salvage”, de Lawrence Gough (Reino Unido)
“Samson & Delilah”, de Warwick Thornton (Austrália)
“Searching for the Elephant”, de S. K. Jhung (Coreia)
“Sede de Sangue”, de Park Chan-wook (Coreia)
“Sex Volunteer”, de Kyeong-duk Cho (Coreia)
“She, a Chinese”, de Xioalu Guo (China)
“Shirin”, de Abbas Kiarostami (Irã)
“Should I Really do It?”, de Ismail Necmi (Turquia)
“Singularidades de uma Rapariga Loura”, de Manoel de Oliveira (Portugal)
“Sleeping Soungs”, de Andreas Struck (Alemanha)
“Spiral”, de Jorge Pérez Solano (México)
“Still Walking”, de Hirokazu Kore-Eda (Japão)
“Super Star”, de Tahmineh Milani (Irã)
“Sweet Rush”, de Andrzej Wajda (Polônia)
"Tales From the Golden Age", de Cristian Mungiu e outros (Romênia)
"The 40th Door”, de Elchin Musaoglu (Azerbaijão)
“The Anarchist’s Wife”, de Marie Noëlle, Peter Sehr (Alemanha)
“The Arrivals”, de Claudine Bories, Patrice Chagnard (França)
“The Dispensables”, de Andreas Arnstedt (Alemanha)
“The Invention of Flesh”, de Santiago Loza (Argentina)
“The Mermaid and the Diver”, de Mercedes Moncada Rodriguez (Espanha, México)
“The Misfortunates”, de Felix van Groeningen (Bélgica)
“The Nature of Existence”, de Roger Nygard (EUA)
“The People I’ve Slept With”, de Quentin Lee (Canadá, EUA)
“The Pope’s Miracle”, de Pepe Valle (México)
“The Red Spot”, de Marie Miyayama (Alemanha)
“The Room in the Mirror”, de Rubi Gaul (Alemanha)
“The Stoning of Soraya M.”, de Cyrus Nowrasteh (EUA)
“The Wolberg Family”, de Axelle Ropert (França)
“This Very Instant”, de Manuel Huerga (Espanha)
“Tide of Sand”, de Gustavo Montiel Pagés (México-Argentina)
“Todos Mentem”, de Matías Piñeiro (Argentina)
“Tokyo!”, de Michel Gondry, Leos Carax, Bong Joon-ho (França, Japão, Alemanha)
“Tom Zé Astronauta Libertado” (Tom Zé Liberated Astronaut), de Ígor Iglesias González (Espanha)
“Tomorrow at Dawn”, de Denis Dercourt (França)
“Trimpin: O Som da Invenção”, de Peter Esmonde (EUA)
“Tsar”, de Pavel Luguin (Rússia)
"Twenty", de Abdolreza Kahani (Irã)
“Under Rich Earth”, de Malcoml Rogge (Canadá, Equador)
“Unmade Beds”, de Alexis dos Santos (Inglaterra)
“Unmistaken Child”, de Nati Baratz (Israel)
"Vincere", de Marco Bellocchio (Itália)
“Ward Number 6”, de Karen Shakhnazarov (Rússia)
“West of Pluto”, de Henry Bernadet, Myriam Verreault (Canadá)
“When the Lemons Turned Yellow...”, de Mohammad Reza Vatandoost (Irã)
“White on Rice”, de Dave Boyle (EUA, Japão)
“Wolson: Aria of the Straits”, de Ota Shinichi (Japão)
“Worldrevolution”, de Klaus Hundsbichler (Áustria)
“Zapping-Alien @ Mozart-Balls”, de Vitus Zepichal (Alemanha, Áustria)
“Zero”, de Pawel Borowski (Polônia)

Homenagem a Fanny Ardant
"Cinza Sangue”, de Fanny Ardant (França)
“A Mulher do Lado”, de François Truffaut (França)
“Crimes de Autor”, de Claude Lelouch (França)
“De Repente, Num Domingo”, de François Truffaut (França

Retrospectiva Theo Angeopoulos
“Dust of Time”
“Paisagem na Neblina”
“A Eternidade e um Dia”
“O Passo Suspenso da Cegonha”
“Um Olhar a Cada Dia”
“O Vale dos Lamentos”

Retrospectiva Gian Vittorio Baldi
“Fuoco!”, de Gian Vittorio Baldi (Itália)
“Il Cielo Sopra di Me”, de Gian Vittorio Baldi (Itália)
“Luciano, una Vita Bruciata”, de Gian Vittorio Baldi (Itália)
“Nevrijeme, Il Temporale”, de Gian Vittorio Baldi (Itália)
“Ultimo Giorno di Scuola Prima Delle Vacanze di Natale”, de Gian Vittorio Baldi (Itália)
“Appunti Per Un’Orestiade Africana”, de Pier Paolo Pasolini (Itália)
“Cronaca di Anna Magdalena Bach”, de Danièle Huillet, Jean-Marie Straub (Itália)
“Diario di una Schizofrenica”, de Nelo Risi (Itália)
“Porcile”, de Pier Paolo Pasolini (Itália, França)

Panorama do Cinema Sueco
“Corações em Conflito”, de Lukas Moodysson
“Metropia”, de Tarik Saleh
“Mr. Governor”, de Mans Mansson
“Quase Elvis” (Almost Elvis), de Petra Revenue
“The Ape”, de Jesper Ganslandt
“The Eagle Hunter’s Son”, de Renè Bo Hansen
“The Great Adventure”, de Arne Sucksdorff
“The King of Ping Pong”, de Jens Jonsson
“The Swimsuit Issue”, de Mans Herngren
“Os Emigrantes” (The Emigrants), de Jan Troell
“Everlasting Moments”, de Jan Troell
“The New Land”, de Jan Troell
“Who Saw Him Die?”, de Jan Troell
“Gabrielle”, de Hasse Ekman
“Girl with Hyacinths”, de Hasse Ekman
“Ombyte Av Tág”, de Hasse Ekman
“The Banquet”, de Hasse Ekman
“Wandering with The Moon”, de Hasse Ekman

sábado, 19 de setembro de 2009

EDITORIAL DE MODA: INTERFACE ENTRE MODA -( TIM BURTON) E CINEMA



AUDREY HEPBURN : RELEITURAS




MODA FASHION: FESTIVAL DO RIO DE JANEIRO

wintour
com Anna Wintour, Thakoon Panichgul, André Leon Talley, Grace Coddington
88 minutos / 2009 / Estados Unidos
No mundo da moda, a edição anual de setembro da Revista Vogue é uma autêntica bíblia, que dita os rumos da industria. Por trás da revista, está sua editora, Anna Wintour, figura poderosa e polarizadora de opiniões. Em 2007, ela se prepara para lançar a maior edição de setembro já feita. Entre Fashion Weeks, takes de fotos e reuniões sigilosas e estressantes, a editora, a diretora artística Grace Coddington e toda a equipe embarcam numa incessante jornada de nove meses. A relação entre Wintour e Coddington revela a delicada química responsável pelo sucesso inabalável da revista.R.J. Cutler nasceu em 1961, nos Estados Unidos. Formou-se na Universidade de Harvard. Começou sua carreira produzindo o documentário The War Room (1993), indicado ao Oscar da categoria. Em seguida, dirigiu A Perfect Candidate, eleito pelo The New York Times um dos melhores documentários de 1996. Também dirigiu e produziu diversas séries televisivas, entre as quais 30 Days (2006) e American High (2000), vencedora do Emmy de Melhor Reality Show. http://www.youtube.com/watch?v=Tq4wo4JYy2s&feature=fvst

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

FESTIVAL DE CINEMA DO RIO DE JANEIRO


Uma moda transgressora
(Comrade Couture / Ein Traum In Erdbeerfolie)
De Marco Wilms Doc / 84 minutos / 2009)
Mostra Midnight
Na extinta Berlim Oriental, os estilistas de moda eram essencialmente movidos pelo desejo de experimentação e de criação de um estilo singular, uma vez que nada do que era produzido poderia ser vendido. Neste universo artístico paralelo, a transgressão era marcada pela construção de uma imagem pessoal provocadora. O diretor, ele próprio ex-modelo do Instituto de Moda da RDA, busca resgatar este ambiente boêmio promovendo um encontro entre as principais figuras do movimento: uma estilista, um fotógrafo e um cabelereiro que não se viam há 20 anos.
Exibido no Festival de Berlim 2009.
Marco Wilms nasceu em 1966, na Alemanha Oriental. Trabalhou como designer gráfico e foi modelo do instituto de moda de Berlim Oriental, antes de estudar direção de arte. Em 2001 formou-se em Direção na Faculdade de Cinema e Televisão Konrad Wolf. Estudou ainda no Actors Studio de Nova York, e em seguida realizou diversos documentários, entre eles Berlin Vortex (2003) e Tailor-Made Deams (2006), Melhor Documentário no Festival de Sevilha.

http://www.youtube.com/watch?v=QDe90FoauPU

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Galerias Lafayette vitrines feitas pelo cineasta David Lynch


"Je n'ai pas voulu entrer dans une catégorie bien rassurante. Au contraire, j'ai tenté de prouver comment l'art a besoin de s'extirper de toute frontière", frase de Lynch sobre sua intenção de tentar provar como a arte que extirpar fronteiras. E foram-se muitas!http://anaclaragarmendia.blogspot.com/




terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tom Ford: “A Single Man"


Começa o festival de cinema de Veneza e, pra gente, o que mais interessa, é o mais-mais fashion dos filmes, que por enquanto é “A Single Man”, dirigido pelo ex-estilista da Gucci, Tom Ford. “A Single Man”, livro do inglês Christopher Isherwood tem Colin Firth, Julianne Moore e Matthew Goode no elenco e a suuuuper Arianne Phillips (já entrevistei a fofa), stylist de Madonna, como figurinista, que além dos atores vestiu 150 extras. Arianne é figurinista premiada de “Garota, Interrompida” e “Hedwig - Rock, Amor e Traição”. Matthew Goode, ator principal, disse que no set de filmagem Tom Ford deu apenas uma orientação a eles: ‘Rapazes, mantenham sempre o queixo para cima!’ E acrescentou: “Tom é muito esperto, foi um prazer! Ele é muito preparado para um diretor de primeira viagem.” O filme é sobre amor e perda e conta a história de um professor inglês que perdera recentemente o companheiro homossexual, na Califórnia.http://glamurama.uol.com.br
msn.lilianpacce.com.br/tag/tom-ford/

EM 2011

EM 2011