O email da professora Miti...
Jô ótimo! Algumas outras sugestões:.
Romeu e Julieta, de William Shakespeare (Renascimento, século XIV). Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand (século XVII). Ligações Perigosas, do Choderlos de Laclos (século XVIII). Guerra e Paz, de Leon Tolstoi (início do século XIX). A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho (período romântico, século XIX). Madame Bovary, de Gustave Flaubert (século XIX). Oliver Twist, de Charles Dickens (século XIX). O Leopardo, de Tomasi di Lampedusa (período de unificação da Itália, século XIX). Anna Karenina, de Leon Tolstoi (século XIX, por volta de 1880/1890)). Adeus às Armas, de Ernest Hemingway (período da I Guerra Mundial, anos 10). As Vinhas da Ira, de John Steinbeck (período da Grande Depressão, anos 30/40). Lolita, de Wladimir Nabokov (anos 50). 007 contra o Satânico Dr. No e/ou 007 contra Goldfinger, de Ian Fleming (anos 60). A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera (primavera de Praga). Laranja Mecânica, de Anthony Burgess (anos 70). O Diabo Veste Prada, de Lauren Weisberger (fim XX/início XXI). Matrix: bem vindo ao mundo do real, de William Irwin
Por enquanto é só.beijos,miti
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sábado, 31 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O filme O LEITOR, 2009
Filme: O Curioso Caso de Benjamin Button
O filme O Leitor começa na Alemanha pós-segunda guerra quando o adolescente Michael Berg (David Kross e Ralph Fiennes: O Paciente Inglês, O Jardineiro Fiel, Más Companhias, Spider) adoece e recebe ajuda de Hanna Schmitz (Kate Winslet: Razão e Sensibilidade, Os Contos proibidos de Marquês de Sade, Titanic, Fogo Sagrado), uma mulher com o dobro de sua idade. Eles se apaixonam e vivem um romance de verão que, mais tarde se desdobra num doloroso drama). Um filme surpreendente, tocante, sensível e comovente. Sem palavras para descrever suas imagens.
Segundo o diretor Stephen Daldry (As Horas, Billy Elliot) o filme é sobre “verdade e reconciliação”. Falar da guerra de maneira diferente: Como é a vida à sombra do maior crime da história moderna? Como estão os filhos do pós-guerra?
Assim, por meio das fotos, encontrei a deixa que precisava para falar do desfile “Tudo é Risco de Giz” do estilista Ronaldo Fraga no SPFW (inverno de 2009). Já que estou dedicada a fazer a ponte entre moda e cinema, como encaixar um comentário do desfile em questão?
Entre o filme O Leitor e o desfile “Tudo é Risco de Giz” existem pontos de contato: ambos se utilizam de fases distintas da vida para contar suas histórias. Em seu título “Tudo é Risco de Giz” inclui a metáfora do escrever no tempo, sublinhar as dobras do tempo, pois o risco de giz marca a superfície (da lousa, da pele, do tecido) deixando as marcas da memória. O filme O Leitor focaliza o ato de ler, o ato de escrever como conexão entre os seres humanos e o prolongamento do tempo.
O desfile “Tudo é Risco de Giz” rompe com a convenção tradicional da indústria da moda que consiste em sempre apresentar nas passarelas o “novo”, ou seja, o frescor da juventude. A partir do momento que seleciona um casting acima de 75 anos e da menor idade( crianças de 6 a 8 anos de idade), ele busca outros questionamentos: a efemeridade do belo, as marcas do tempo. O filme O Leitor também discute a necessidade de tolerância entre gerações, a necessidade do afeto e do respeito. O desfile “ tudo é risca de giz” destaca a verdade e a reconciliação, a harmonia entre o passado o presente. A discussão da matéria e da memória.
No filme, a escolha dos livros como símbolo de comunhão entre as pessoas celebra também o fluxo entre passado e presente, promovendo a paz. Ambos costuram temas da vida, pelas roupas pelas palavras e pelas imagens. Tanto o desfile quanto o filme abordam o tema da memória. As memórias pessoais, as memórias coletivas. Quando ficamos velhos, assim como as roupas carregam nossas lembranças, marcam nossa trajetória e nossas experiências. As roupas contam de nós. O filme revela os conflitos e dores da Alemanha pós-guerra, com seu território dividido, com seus corações partidos. Do outro lado do mundo, Brasil, São Paulo, hoje, a necessidade de falar da paz, da dignidade, da tolerância. Indo além do mero discurso mercadológico para auferir lucros, Ronaldo lança a sua assinatura num discurso que ultrapassa o território da moda.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Tributo a Michelangelo Antonioni
Em 95, eu tinha um fã clube Antonioni...em 2007, ele se foi para ALÉM DAS NUVEN, abaixo minha impressão do filme que marcou uma fase da minha vida e foi o último filme que ele dirigiu.
Antonioni fez nos seus filmes um desfile de moda, nas suas películas existem uma preocupação com um guarda-roupa impecável. O filme Depois Daquele Beijo (Blowup, Itália/Reino Unido, 1966), gira em torno do mundo da moda e “ A Aventura” os diálogos e as roupas se combinam e contracenam. Chamava atenção de Antonioni a aparência que as roupas exerciam como sinônimo de status e de fracasso.
A partir do livro "Quel Bowling Sul Tevere", de sua própria autoria, Antonioni deixa seu olhar vagar por cidades da França e da Itália. Com uma câmera fotográfica, um diretor acompanha fatos em torno de pessoas que vê pelos lugares por onde passa. Em sua busca, flagra quatro belas e intrigantes histórias de amor.
O filme: "Além das Nuvens" de Michelangelo Antonioni ( co-direção de Wim Wenders)é uma autobiografia do cineasta, no que tange a busca insaciável pela incomunicabilidade .Chega de fórmulas prontas para o riso ou o choro fácil, é preciso ir "ALÉM"da aparência: " Atrás de cada imagem revelada...existe outra mais fiel a realidade. E, no fundo dessa imagem, há outra...e mais outra atrás da última... e assim por diante, até a verdadeira imagem...daquela realidade misteriosa, absoluta...que ninguém jamais verá."
Influenciado pela cidade onde vivia "Onde todos são terrivelmente fechados", Antonioni coloca de forma inteligente todas as suas referencias. Para Antonioni "a degradação da sociedade industrial é também a degradação da imagem e da própria capacidade de ver. O homem morre por causa, muitas vezes da miopia visual, pois é um ser condicionado e bombardeado pelas imagens de tv. Antonioni nos seus filmes faz e exige uma re-educação do olhar.
Na primeira parte do filme, o fotógrafo diz: "É na escuridão que a realidade se acende". O encontro do homem com ele mesmo é capaz transcender e assim, criar. Como disse Van Gogh: "Eu quero a luz que vem de dentro, quero que as cores representem as emoções". Sentir a natureza e aguça a sensibilidade para decodificar os signos não verbais. Numa outra parte do filme o ator diz: "as pessoas não contemplam mas o mar nem o por-do-sol"- É o que Artaud chama de: aspecto revelador da matéria que parece de repente desabrochar em signos.
A linguagem não verbal ( as roupas) o aproveitamento das palavras, dos gestos, a metalinguagem da encenação tão propagada por ele.
Na segunda parte, o fotógrafo vai até a cabine de telefone pega um cartão postal , o código para o novo cenário. A idéia de simulacro e o questionamento da existência do tempo e do espaço . Ao sentar no balanço, a areia que se movimenta como o deserto , dando a idéia de locomoção, o fotógrafo é transportado para outro local...
Perto do mar é possível ouvir o som das ondas. Uma mulher de aparência dócil arrumando à vitrine da loja a presença do fotógrafo causa desconforto, dando a impressão de compactuarem um mesmo segredo... Em outro momento, ela diz a ele: "- Matei meu pai com doze punhaladas". A crueldade de Artaud presente no diálogo, a maneira de relatar um fato sem fazer rodeios. "origens numa impulsão psíquica que fala anterior às palavras". Sobem uma escada acompanhados de suas sombras até uma cama e os seus corpos se encontram em um grande balé...a expressão corporal é muito rica de gestos e sutilezas.
"A mulher traída", a cena embalada por notas de piano...a desilusão...o amor é uma armadilha. Riqueza em signos e afirmando a presença do cenário não como acessório, mas como parte fundamental do todo. Minha atenção é desviada para um quadro de Francis Bacon na sala da casa da amante e a forte predominância das cores : vermelha e azul.
A amante cobra atenção e ele responde com sexo até ela esquecer por minutos o mundo lá fora, a carne, é que importa. A posse é esquecida pelo prazer.Um apartamento , um interior vazio...um encontro entre duas pessoas estranhas, o isolamento, o distanciamento em que as pessoas são condicionadas, não se falam no elevador, vivem em redomas ou tubo de ensaio de vidro e concreto... "apertamentos". O fim do espaço público em detrimento ao crescimento do espaço privado, prisões de concretos, vigiadas pelos meios de comunicação.
O trem partindo...um jovem casal em busca de emoção. "Ao invés de pensar nas coisas, eu prefiro sentí-las", pensa o fotógrafo no trem, um aventureiro em busca de momentos singulares para congelá-los em belas fotografias...
Um casal de meia idade pintando a paisagem "a cópia das coisas" uma reprodução de Cézane, só que este retratava a natureza morta nela mesmo e Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni pintam a natureza morta pelo homem...a poluição. O quadro inicialmente tem cores quentes, mas já na moldura as cores são frias.
A era das cópias, do conhecimento fragmentado , os meios de comunicação possibilitam o homem de transcender suas limitações, ao mesmo tempo que juntam pólos e transformam o mundo numa "aldeia global".
A voz em off fotógrafo: "A profissão de um diretor é singular, nosso esforço é voltado para assimilação de novas emoções e o aprendizado de nossos códigos visuais. Não vivemos mais dentro de um filme. Fomos despejados. Somos desabrigados expostos ao olhar à suspeita e à ironia de todos. sem poder falar a ninguém de nossa aventura pessoal. Que não está registrada no filme ou no roteiro. Uma lembrança estranha como de um pressagio...do qual o filme é uma comprovação incompleta. O relato completo é feito pela ciência quando a viagem é retomada, de um lugar a outro...Para ver, fazer perguntas . Não sonhar com coisas que se tornam mais ilusórias...em vista de um novo filme..."
As obras de excelência do seu cinema contemplativo são muitas, das quais destaco O Grito (1957), A Aventura (1960), O Eclipse (1962), Deserto Vermelho (1964), o britânico Blow Up (1967) e Profissão: Repórter (1975).
Influenciado pela cidade onde vivia "Onde todos são terrivelmente fechados", Antonioni coloca de forma inteligente todas as suas referencias. Para Antonioni "a degradação da sociedade industrial é também a degradação da imagem e da própria capacidade de ver. O homem morre por causa, muitas vezes da miopia visual, pois é um ser condicionado e bombardeado pelas imagens de tv. Antonioni nos seus filmes faz e exige uma re-educação do olhar.
Na primeira parte do filme, o fotógrafo diz: "É na escuridão que a realidade se acende". O encontro do homem com ele mesmo é capaz transcender e assim, criar. Como disse Van Gogh: "Eu quero a luz que vem de dentro, quero que as cores representem as emoções". Sentir a natureza e aguça a sensibilidade para decodificar os signos não verbais. Numa outra parte do filme o ator diz: "as pessoas não contemplam mas o mar nem o por-do-sol"- É o que Artaud chama de: aspecto revelador da matéria que parece de repente desabrochar em signos.
A linguagem não verbal ( as roupas) o aproveitamento das palavras, dos gestos, a metalinguagem da encenação tão propagada por ele.
Na segunda parte, o fotógrafo vai até a cabine de telefone pega um cartão postal , o código para o novo cenário. A idéia de simulacro e o questionamento da existência do tempo e do espaço . Ao sentar no balanço, a areia que se movimenta como o deserto , dando a idéia de locomoção, o fotógrafo é transportado para outro local...
Perto do mar é possível ouvir o som das ondas. Uma mulher de aparência dócil arrumando à vitrine da loja a presença do fotógrafo causa desconforto, dando a impressão de compactuarem um mesmo segredo... Em outro momento, ela diz a ele: "- Matei meu pai com doze punhaladas". A crueldade de Artaud presente no diálogo, a maneira de relatar um fato sem fazer rodeios. "origens numa impulsão psíquica que fala anterior às palavras". Sobem uma escada acompanhados de suas sombras até uma cama e os seus corpos se encontram em um grande balé...a expressão corporal é muito rica de gestos e sutilezas.
"A mulher traída", a cena embalada por notas de piano...a desilusão...o amor é uma armadilha. Riqueza em signos e afirmando a presença do cenário não como acessório, mas como parte fundamental do todo. Minha atenção é desviada para um quadro de Francis Bacon na sala da casa da amante e a forte predominância das cores : vermelha e azul.
A amante cobra atenção e ele responde com sexo até ela esquecer por minutos o mundo lá fora, a carne, é que importa. A posse é esquecida pelo prazer.Um apartamento , um interior vazio...um encontro entre duas pessoas estranhas, o isolamento, o distanciamento em que as pessoas são condicionadas, não se falam no elevador, vivem em redomas ou tubo de ensaio de vidro e concreto... "apertamentos". O fim do espaço público em detrimento ao crescimento do espaço privado, prisões de concretos, vigiadas pelos meios de comunicação.
O trem partindo...um jovem casal em busca de emoção. "Ao invés de pensar nas coisas, eu prefiro sentí-las", pensa o fotógrafo no trem, um aventureiro em busca de momentos singulares para congelá-los em belas fotografias...
Um casal de meia idade pintando a paisagem "a cópia das coisas" uma reprodução de Cézane, só que este retratava a natureza morta nela mesmo e Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni pintam a natureza morta pelo homem...a poluição. O quadro inicialmente tem cores quentes, mas já na moldura as cores são frias.
A era das cópias, do conhecimento fragmentado , os meios de comunicação possibilitam o homem de transcender suas limitações, ao mesmo tempo que juntam pólos e transformam o mundo numa "aldeia global".
A voz em off fotógrafo: "A profissão de um diretor é singular, nosso esforço é voltado para assimilação de novas emoções e o aprendizado de nossos códigos visuais. Não vivemos mais dentro de um filme. Fomos despejados. Somos desabrigados expostos ao olhar à suspeita e à ironia de todos. sem poder falar a ninguém de nossa aventura pessoal. Que não está registrada no filme ou no roteiro. Uma lembrança estranha como de um pressagio...do qual o filme é uma comprovação incompleta. O relato completo é feito pela ciência quando a viagem é retomada, de um lugar a outro...Para ver, fazer perguntas . Não sonhar com coisas que se tornam mais ilusórias...em vista de um novo filme..."
As obras de excelência do seu cinema contemplativo são muitas, das quais destaco O Grito (1957), A Aventura (1960), O Eclipse (1962), Deserto Vermelho (1964), o britânico Blow Up (1967) e Profissão: Repórter (1975).
Dois filmes da California foram selecionados para o Festival de Berlim 2009, que começa em fevereiro, na Alemanha
In The Eletric Mist é o filme norte-americano dirigido pelo francês Bertrand Tavernier (Passaporte para a Vida). Tem no elenco Tommy Lee Jones (Três Enterros), John Goodman (Speed Racer), Peter Sarsgaard (Soldado Anônimo) e Kelly Macdonald (Onde os Fracos Não Têm Vez). No filme, uma série de assassinatos são descobertos quando corpos são encontrados no Rio “Eletric Mist” que fica aos redores de uma pequena cidade do sul dos EUA. In the Eletric Mist tem previsão de estréia no Brasil para maio de 2009.
Cheri de Stephen Frears. O filme que marca o reencontro do diretor com Michelle Pfeiffer depois de mais de vinte anos, quando fizeram “Ligações Perigosas” (1988), Cherri se passa em 1920 em Paris e conta a história de um homem mais jovem que aprende lições de amor, com uma mulher mais velha. Ainda tem no elenco, Kathy Bates (Louca Obsessão), Rupert Friend (Orgulho e Preconceito) e Iben Hjejle (Alta Fidelidade). A previsão de estréia no Brasil é no primeiro semestre 2010.
Paula C. Ferraz - Assessora de Imprensa
Cheri de Stephen Frears. O filme que marca o reencontro do diretor com Michelle Pfeiffer depois de mais de vinte anos, quando fizeram “Ligações Perigosas” (1988), Cherri se passa em 1920 em Paris e conta a história de um homem mais jovem que aprende lições de amor, com uma mulher mais velha. Ainda tem no elenco, Kathy Bates (Louca Obsessão), Rupert Friend (Orgulho e Preconceito) e Iben Hjejle (Alta Fidelidade). A previsão de estréia no Brasil é no primeiro semestre 2010.
Paula C. Ferraz - Assessora de Imprensa
Vi e recomendo:
No cinema: Lição de Amor (Scusa ma ti chiamo amore) Na locadora: Violência Gratuita (Funny Games)
Na locadora: Mulheres O Sexo Forte (The Women)
Na locadora: As Duas Faces da Lei (Righteous Kill)
Na locadora:Onde Andará Dulce Veiga? (Onde Andará Dulce Veiga?)
sábado, 24 de janeiro de 2009
EU AMO COMIDA MEXICANA!
Na imagem abaixo, Frida Kahlo no século 23 por Jean Paul Gaultier foi filme O quinto Eleemento de Luc Besson (Joana D'Arc, Imensidão Azul e Angel). Com Bruce Willis, Milla Jovovich, Gary Oldman e Chris Tucker no elenco. Recebeu uma indicação ao Oscar.
Versão by Jo Souza em homenagem a Frida com a trilha sonora de Lila Downs...locação Café Pelourinho...fotos de Carol Ribeiro e look de Karla Girotto.(2005).
A diretora Julie Taymor (Titus, Across The Universe) levou às telas a história de Frida Kahlo, pintora que revolucionou a arte mexicana. Com Salma Hayek, Geoffrey Rush, Alfred Molina, Antonio Banderas, Ashley Judd e Edward Norton. Vencedor de 2 Oscars. http://www.miramax.com/frida/
“La tragedia es lo másridículo que tiene ‘el hombre’pero estoy segura, de que losanimales, aunque ‘sufren’, no exiben su ‘pena’en ‘teatros’ abiertos, ni‘cerrados’ (los ‘hogares’). Y su dolor es más ciertoque cualquier imagenque pueda cada hombre‘representar’ o sentircomo dolorosa.”
(Diário de Frida Kahlo)
O México é um lugar rico para fazer uma pesquisa de moda.
Haja vista, Ronaldo Fraga que logo após o SPFW embarcou para lá.
Não deixe ouvir a incrível Lyla Downs (eu sou fã!!!!). Lila Downs (1968, Tlaxiaco, Oaxaca, México). Interpreta composições de sua autoria bem como outras com origem no folclore de várias culturas mesoamericanas: mixteca, zapoteca, maia e ahua.
www.liladowns.com/
Tenho um amigo Chatverre (um pedaço da minha história com a moda), pois foi ele que me apresentou a estilista Márcia Ganem, o ano eu não me recordo, mas lembro-me entre subir e descer a ladeiras do Pelourinho, no calor insuportável, usando as roupas de MG feitas de um tecido de camurça para tirar fotos para ele ( estão no meu Orkut )Podem acreditar??? Help!!!
Chatverre é um ex-fotógrafo de moda (diga-se fez fotos de moda para as melhores revistas especializadas do mundo) que saiu do tal sistema, para assim, como Pierre Vergé (fotógrafo/antropólogo francês que viveu e morreu na Bahia), registrar o mundo, as pessoas, hábitos e costumes por suas lentes.
Ele vai construindo suas histórias e o universo da moda contribuiu para ele ter sensibilidade e olhar o outro, suas roupas e seus gestos. E, imprimir nas fotografias a história de cada uma delas. Foi assim, quando tirei a minha primeira foto com ele. “não era eu”. rs. ( ver no orkut). Sentir que ali estava os espíritos ancestrais das minhas raízes ciganas, cablocas e sertanejas.
www.liladowns.com/
Tenho um amigo Chatverre (um pedaço da minha história com a moda), pois foi ele que me apresentou a estilista Márcia Ganem, o ano eu não me recordo, mas lembro-me entre subir e descer a ladeiras do Pelourinho, no calor insuportável, usando as roupas de MG feitas de um tecido de camurça para tirar fotos para ele ( estão no meu Orkut )Podem acreditar??? Help!!!
Chatverre é um ex-fotógrafo de moda (diga-se fez fotos de moda para as melhores revistas especializadas do mundo) que saiu do tal sistema, para assim, como Pierre Vergé (fotógrafo/antropólogo francês que viveu e morreu na Bahia), registrar o mundo, as pessoas, hábitos e costumes por suas lentes.
Ele vai construindo suas histórias e o universo da moda contribuiu para ele ter sensibilidade e olhar o outro, suas roupas e seus gestos. E, imprimir nas fotografias a história de cada uma delas. Foi assim, quando tirei a minha primeira foto com ele. “não era eu”. rs. ( ver no orkut). Sentir que ali estava os espíritos ancestrais das minhas raízes ciganas, cablocas e sertanejas.
Jô, querida
O estado de Oaxaca (ao sul do Mexico) é rico de cultura e línguas indigenas,talvez um dos lugares mas diversificado nas Américas (enquanto ao tamanho e convivência dos povos indigenas de culturas totalmente distintas...) Hoje, tal vez a metade dos povos ficam usando roupas tradicionais no dia a dia, e mas que todo as idososas... porém, como esse pais gosta muito de festas (um sincretismo forte entre os santos católicos e deuses antigos...), ainda fabricam e se usa roupas totalmente surealistas ...beijoooos "chili" verde ( 24/01/2009)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
OSCAR: A cerimônia de entrega acontece no próximo dia 27 de Fevereiro
A foto acima é a figurinista Edith Head que diz: Indicações - Façam as suas apostas!
Melhor Atriz »Kate Winslet, “O Leitor”Meryl Streep, “Dúvida”Anne Hathaway, “O Casamento de Rachel”Angelina Jolie, “A Troca”Melissa Leo, “Rio Congelado”
Melhor Atriz Coadjuvante »Penélope Cruz, “Vicky Cristina Barcelona”Viola Davis, “Dúvida”Amy Adams, “Dúvida”Taraji P. Henson, “O Curioso Caso de Benjamin Button”Marisa Tomei, “O Lutador”
Melhor Roteiro Original »“Milk - A Voz da Igualdade”“Wall-E”“Na Mira do Chefe”“Simplesmente Feliz”“Rio Congelado”
Melhor Roteiro Adaptado »“Dúvida”“Quem Quer Ser Um Milionário?”“O Curioso Caso de Benjamin Button”“Frost/Nixon”“O Leitor”
Melhor figurino:
“Austrália”, Catherine Martin
“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Jacqueline West
“A Duquesa”, Michael O’Connor“Milk
A Voz da Igualdade”, Danny Glicker
“Foi Apenas Um Sonho”, Albert Wolsky
“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Jacqueline West
“A Duquesa”, Michael O’Connor“Milk
A Voz da Igualdade”, Danny Glicker
“Foi Apenas Um Sonho”, Albert Wolsky
O ator australiano Heath Ledger foi indicado na categoria melhor ator coadjuvante, pelo papel de Coringa em "Batman -- O Cavaleiro das Trevas". Ledger morreu há exatamente um ano, aos 28 anos, devido a uma overdose acidental de remédios prescritos.
Melhor Ator Coadjuvante »Heath Ledger, “Batman - O Cavaleiro das Trevas”Philip Seymour Hoffman, “Dúvida”Michael Shannon, “Foi Apenas Um Sonho”Josh Brolin, “Milk - A Voz da Igualdade”Robert Downey Jr., “Trovão Tropical”
Editorial executado pelas alunas da FMU em homengem ao personagem Coringa
Melhor Filme »Quem Quer Ser Um Milionário?O Curioso Caso de Benjamin ButtonFrost/NixonMilk - A Voz da IgualdadeO Leitor
Melhor Direção »“O Leitor”, Stephen Daldry“O Curioso Caso de Benjamin Button”, David Fincher“Quem Quer Ser Um Milionário?”, Danny Boyle“Milk - A Voz da Igualdade”, Gus Van Sant“Frost/Nixon”, Ron Howard
Melhor Ator »Mickey Rourke, “O Lutador”Sean Penn, “Milk - A Voz da Igualdade”Frank Langella, “Frost/Nixon”Brad Pitt, “O Curioso Caso de Benjamin Button”Richard Jenkins, “The Visitor”
Melhor Direção »“O Leitor”, Stephen Daldry“O Curioso Caso de Benjamin Button”, David Fincher“Quem Quer Ser Um Milionário?”, Danny Boyle“Milk - A Voz da Igualdade”, Gus Van Sant“Frost/Nixon”, Ron Howard
Melhor Ator »Mickey Rourke, “O Lutador”Sean Penn, “Milk - A Voz da Igualdade”Frank Langella, “Frost/Nixon”Brad Pitt, “O Curioso Caso de Benjamin Button”Richard Jenkins, “The Visitor”
Melhor Atriz »Kate Winslet, “O Leitor”Meryl Streep, “Dúvida”Anne Hathaway, “O Casamento de Rachel”Angelina Jolie, “A Troca”Melissa Leo, “Rio Congelado”
Melhor Atriz Coadjuvante »Penélope Cruz, “Vicky Cristina Barcelona”Viola Davis, “Dúvida”Amy Adams, “Dúvida”Taraji P. Henson, “O Curioso Caso de Benjamin Button”Marisa Tomei, “O Lutador”
Melhor Roteiro Original »“Milk - A Voz da Igualdade”“Wall-E”“Na Mira do Chefe”“Simplesmente Feliz”“Rio Congelado”
Melhor Roteiro Adaptado »“Dúvida”“Quem Quer Ser Um Milionário?”“O Curioso Caso de Benjamin Button”“Frost/Nixon”“O Leitor”
Melhor Animação »“Kung Fu Panda”“Wall-E”“Bolt - Supercão”
Melhor Filme Estrangeiro »Der Baader Meinhof Komplex (Alemanha)Entre Les Murs (França)Departures (Japão)Revanche (Áustria)Valsa com Bashir (Israel)
Melhor Documentário »“The Betrayal (Nerakhoon)”, Ellen Kuras, Thavisouk Phrasavath“Encounters at the End of the World”, Werner Herzog, Henry Kaiser“The Garden”, Scott Hamilton Kennedy“Man on Wire”, James Marsh, Simon Chinn“Trouble the Water”, Tia Lessin, Carl Deal
Melhor Direção de Arte »“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo“A Troca”, James J. Murakami, Gary Fettis“Foi Apenas Um Sonho”, Kristi Zea, Debra Schutt“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Nathan Crowley“A Duquesa”, Michael Carlin, Rebecca Alleway
Melhor Fotografia »“A Troca”, Tom Stern“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Claudio Miranda“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Wally Pfister“O Leitor”, Chris Menges e Roger Deakins“Quem Quer Ser um Milionário?”, Anthony Dod Mantle
Melhor Edição »“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Kirk Baxter e Angus Wall“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Lee Smith“Frost/Nixon”, Daniel P. Hanley e Mike Hill“Milk - A Voz da Igualdade”, Elliot Graham e Gus Van Sant“Quem Quer Ser Um Milionário?”, Chris Dickens
Melhor Trilha Sonora »O Curioso Caso de Benjamin Button Defiance Milk Slumdog
Millionaire Wall-E
Melhor Canção »Down to Earth (Wall-E)Jai Ho (Quem quer ser um Milionário?)O Saya (Quem quer ser um Milionário?)
Melhor Maquiagem »“O Curioso Caso de Benjamin Button”“Batman: O Cavaleiro das Trevas”“Hellboy 2″
Melhores Efeitos Visuais »O Curioso Caso de Benjamin ButtonBatman: O Cavaleiro das TrevasHomem de Ferro
Melhor Som »Batman: O Cavaleiro das TrevasO Curioso Caso de Benjamin Button, Quem quer ser um Milionário?Wall-E O Procurado
Melhor Edição de Som »Batman: O Cavaleiro das TrevasHomem de Ferro, Quem quer ser um Milionário? Wall-E O Procurado
Melhor Curta Metragem »Auf der Strecke (On the Line)Manon on the AsphaltNew Boy The PigSpielzeugland (Toyland)
Melhor Documentário em Curta-Metragem »“The Conscience of Nhem En”, Steven Okazaki“The Final Inch”, Irene Taylor Brodsky, Tom Grant“Smile Pinki”, Megan Mylan“The Witness - From the Balcony of Room 306″, Adam Pertofsky, Margaret Hyde
Melhor Filme Estrangeiro »Der Baader Meinhof Komplex (Alemanha)Entre Les Murs (França)Departures (Japão)Revanche (Áustria)Valsa com Bashir (Israel)
Melhor Documentário »“The Betrayal (Nerakhoon)”, Ellen Kuras, Thavisouk Phrasavath“Encounters at the End of the World”, Werner Herzog, Henry Kaiser“The Garden”, Scott Hamilton Kennedy“Man on Wire”, James Marsh, Simon Chinn“Trouble the Water”, Tia Lessin, Carl Deal
Melhor Direção de Arte »“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Donald Graham Burt, Victor J. Zolfo“A Troca”, James J. Murakami, Gary Fettis“Foi Apenas Um Sonho”, Kristi Zea, Debra Schutt“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Nathan Crowley“A Duquesa”, Michael Carlin, Rebecca Alleway
Melhor Fotografia »“A Troca”, Tom Stern“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Claudio Miranda“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Wally Pfister“O Leitor”, Chris Menges e Roger Deakins“Quem Quer Ser um Milionário?”, Anthony Dod Mantle
Melhor Edição »“O Curioso Caso de Benjamin Button”, Kirk Baxter e Angus Wall“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, Lee Smith“Frost/Nixon”, Daniel P. Hanley e Mike Hill“Milk - A Voz da Igualdade”, Elliot Graham e Gus Van Sant“Quem Quer Ser Um Milionário?”, Chris Dickens
Melhor Trilha Sonora »O Curioso Caso de Benjamin Button Defiance Milk Slumdog
Millionaire Wall-E
Melhor Canção »Down to Earth (Wall-E)Jai Ho (Quem quer ser um Milionário?)O Saya (Quem quer ser um Milionário?)
Melhor Maquiagem »“O Curioso Caso de Benjamin Button”“Batman: O Cavaleiro das Trevas”“Hellboy 2″
Melhores Efeitos Visuais »O Curioso Caso de Benjamin ButtonBatman: O Cavaleiro das TrevasHomem de Ferro
Melhor Som »Batman: O Cavaleiro das TrevasO Curioso Caso de Benjamin Button, Quem quer ser um Milionário?Wall-E O Procurado
Melhor Edição de Som »Batman: O Cavaleiro das TrevasHomem de Ferro, Quem quer ser um Milionário? Wall-E O Procurado
Melhor Curta Metragem »Auf der Strecke (On the Line)Manon on the AsphaltNew Boy The PigSpielzeugland (Toyland)
Melhor Documentário em Curta-Metragem »“The Conscience of Nhem En”, Steven Okazaki“The Final Inch”, Irene Taylor Brodsky, Tom Grant“Smile Pinki”, Megan Mylan“The Witness - From the Balcony of Room 306″, Adam Pertofsky, Margaret Hyde
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Eugenio Recuenco - o poeta das imagens
As fotografias do espanhol Eugenio Recuenco vão além de imagens de moda, ricas em referencias e pesquisa estética. As imagens são capazes de dizer muitas palavras, mesmo em silêncio. Através de cada imagem revelada existe sempre outra, como fotogramas, seguindo uma seqüência dramatúrgica rigorosa. Desta forma, faz outro participar da história que está sendo contada.
No editorial acima, tendo como produtos de moda jóias( acessórios) do renomado fotógrafo Eugênio Recuenco foi inspirado nos chamados film noir, ou seja, os filmes policiais americanos dos anos 40, por sua vez inspirados no expressionismo alemão.
Recuenco constrói uma narrativa visual que Versace qualificou de "cinematográfico" suas fotografias são imensamente criativas, dramáticas, rica em detalhes. Nelas existem muitas referencias de filmes desde os fantásticos até filmes noir. As imagens são tecnicamente irrepreensíveis e visualmente arrebatadores, deslumbrante.
Nota-se algumas características marcantes do editorial para ser considerado noir: O casting é femme fatale, a locação interna e sombria, ambiente realista e urbano, as fotografias em cores lavadas (não-saturadas), com técnica expressionista e o uso de narração. Nos elementos do roteiro a protogonista está em todas as cenas, numa perspectiva criminal, evocando o suspense, paranóia e desconfiança. A iluminação é sofistacada e com uso de contrastes e sombras para criar um clima angustiante.
Alguns diretores associados ao período clássico do film noir: Edgar G. Ulmer, Jules Dassin, Edward Dmytryk, John Farrow, Samuel Fuller, Henry Hathaway, Alfred Hitchcock, John Huston, Phil Karlson, Fritz Lang, Joseph H. Lewis, Anthony Mann, Otto Preminger, Nicholas Ray, Robert Siodmak, Orson Welles, Billy Wilder e Robert Wise.
Alguns diretores associados ao período clássico do film noir: Edgar G. Ulmer, Jules Dassin, Edward Dmytryk, John Farrow, Samuel Fuller, Henry Hathaway, Alfred Hitchcock, John Huston, Phil Karlson, Fritz Lang, Joseph H. Lewis, Anthony Mann, Otto Preminger, Nicholas Ray, Robert Siodmak, Orson Welles, Billy Wilder e Robert Wise.
Por Onde Andará Maysa?
Espelho, espelho meu... existe alguma coisa mais chata que a mini-serie de Maysa? O espelho não responde. Bem que o diretor Jayme Monjardim poderia ter evitado, as criticas. Era só colocar a tal "sandália da humildade". Precisava de humildade para perceber que filmar não é resolver complexo edipiniano nem sensação de abandono.
Eu sei que aqui não é o lugar apropriado, já que quero dedicar o blog Moda e Cine às questões do cinema e da moda, porque ambos são indústrias e meios de comunicação e expressão. O primeiro foi muito importante para a propagação dos mitos, estilo de vida. Influenciou costumes e, é claro a moda!
Mas, não pude deixar de notar o festival de besteiras da série Maysa. A começar pela interpretação da dublê de atriz que busca desmedidamente a intensidade voraz no olhar penetrante da personagem. Tudo carregado de caricatura que, mesmo assim, não consegue passar a embriaguez do corpo e da alma de Maysa. Ao menos não faltava em suas mãos um copo de uísque. Cadê a Fátima Toledo?
Tirando o seu guarda roupa formatado e démodé, mesmo para os padrões da época, Maísa foi intensa, profunda, uma mulher sem dissimular. Maysa não foi Capitu. Para ela cantar estava acima da família. A mini série tecnicamente é bem feita, com uma boa fotografia, apesar de em alguns planos não ficar tão interessante. Faltou uma direção mais artística. Arranjos poéticos na imagem, nos enquadramentos, pausa poética, silêncio e momentos de reflexão. Será que não existe uma maneira de contar sem subestimar o espectador? As pessoas ficaram ainda sem conhecê-la.
Eu sei que aqui não é o lugar apropriado, já que quero dedicar o blog Moda e Cine às questões do cinema e da moda, porque ambos são indústrias e meios de comunicação e expressão. O primeiro foi muito importante para a propagação dos mitos, estilo de vida. Influenciou costumes e, é claro a moda!
Mas, não pude deixar de notar o festival de besteiras da série Maysa. A começar pela interpretação da dublê de atriz que busca desmedidamente a intensidade voraz no olhar penetrante da personagem. Tudo carregado de caricatura que, mesmo assim, não consegue passar a embriaguez do corpo e da alma de Maysa. Ao menos não faltava em suas mãos um copo de uísque. Cadê a Fátima Toledo?
Locação: ZumZum Bar Disco
Maquiagem: Rodrigo Cabelo: Paulo Assitente: Tâmara e Diego
Projeto Gráfico e tratamento das fotos: Luiz Fernandez
Maquiagem: Rodrigo Cabelo: Paulo Assitente: Tâmara e Diego
Projeto Gráfico e tratamento das fotos: Luiz Fernandez
Acredito que foi um maneira do diretor se redimir com a família Matarazzo, ou até mesmo diminuir a richa rio-sp, dizendo, nas entre linhas: “Olhem! Minha mãe... ela só ficou assim, por amar demais o meu pai.” ou" A culpa foi da imprensa!" Hummm, será? Em algumas falas (“Você é o lobo, mas sou eu que vou te comer!”) Maysa parece ter estado aberta a todas as possibilidades da carne. Mas, como não fui contemporânea dela, não posso afirmar.
Tirando o seu guarda roupa formatado e démodé, mesmo para os padrões da época, Maísa foi intensa, profunda, uma mulher sem dissimular. Maysa não foi Capitu. Para ela cantar estava acima da família. A mini série tecnicamente é bem feita, com uma boa fotografia, apesar de em alguns planos não ficar tão interessante. Faltou uma direção mais artística. Arranjos poéticos na imagem, nos enquadramentos, pausa poética, silêncio e momentos de reflexão. Será que não existe uma maneira de contar sem subestimar o espectador? As pessoas ficaram ainda sem conhecê-la.
Faltou recriar a imagem de uma diva. Faltou o uso e a apropriação do discurso feminino de liberdade. O recurso de flashback é careta. Antes, recorresse as imagens do próprio acervo em P/B, uma mistura entre o real ( documentário) e a ficção. Jayme bem que poderia ter chamado Guilherme de Almeida Prado que dirigiu o filme 'Por Onde Andará Dulce Veiga?' (2008) para conseguir dar uma repaginada, um frescor na minisérie. E, atualizar o melodrama, indo além de um mero folhetim para alavancar o Ibope. Se Maysa estivesse viva como seria?
Com relação ao figurino e à consultoria visual, foi feita uma boa caracterização da época. Mas bem que podia ter deixado Maysa menos gordinha e ter alongado a sua silhueta. Do jeito que era vaidosa, deve ter ficado aborrecida em olhar lá de cima o seu clone tão redondo na TV em rede nacional.
2009 PROMETE: CONEXÕES ENTRE MODA E CINEMA
2009 - Vivienne Westwood será vivida no cinema por Kate Winslet, eleita para vestir a pele da famosa criadora britânica.
Ridley Scott a dirigir uma biografia da família Gucci.
Outras produções baseadas na biografia de Coco Chanel estão a ser preparadas por dois realizadores americanos - Daniel Thompson e Daniel Friedkin. Demi Moore poderá ser eleita para o papel.
Já a experiente atriz Shirley MacLaine e Barbara Bobulova estão encarnando a designer Coco Chanel numa mini série de televisão.
A parceria de sucesso em 2008: GIORGIO ARMANI E BATMAN
Ridley Scott a dirigir uma biografia da família Gucci.
Outras produções baseadas na biografia de Coco Chanel estão a ser preparadas por dois realizadores americanos - Daniel Thompson e Daniel Friedkin. Demi Moore poderá ser eleita para o papel.
Já a experiente atriz Shirley MacLaine e Barbara Bobulova estão encarnando a designer Coco Chanel numa mini série de televisão.
A parceria de sucesso em 2008: GIORGIO ARMANI E BATMAN
" 1937" - Moda foi protagonista de filmes no Festival de Veneza no ano passado
O documentário sobre Valentino que representará a moda no Festival de Cinema de Veneza este ano: o curta-metragem "1937", dirigido por Giacomo Gatti e Francesco Carrozzini, também aborda esse universo.
Carrozzini é fotógrafo de moda e filho da diretora da revista Vogue Itália, Franca Sozzani.
O filme conta a história de uma mulher de meia-idade (Anne O'Sullivan) que sonha em ser reconhecida socialmente e convive com um modesto garçom (Olek Krupa) sem aspirações. Confinada clandestinamente em um hotel, a protagonista palneja entrar na história encenando um "fato" que possa imortalizá-la.
"Falamos sobre a busca desesperada do significado de ser feliz hoje", explicaram os diretores do curta-metragem. "É uma metáfora sobre sentir-se exilado no mundo ocidental que soprou para longe o pó da Velha Europa. Além das metrópoles que crescem, ofuscantes, verticais, silenciosas".
Valentino Garavani obteve o seu primeiro êxito como designer de moda no início da década de 1960 e retirou-se das passerelles no passado mês de Janeiro, após mais de quatro décadas a somar êxitos e a vestir celebridades como Jacqueline Kennedy, a princesa Diana de Gales e actrizes como Liz Taylor, Jane Fonda, Sophia Loren ou Ava Gardner.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
O filme A Troca - baseado em fatos reais, 2009
O espectador acompanha a busca exaustiva e infrutífera de uma mãe solteira que se despede e deixa seu filho em casa, enquanto vai ao trabalho numa empresa de telefonia. Quando retorna a sua residência, a criança não se encontra lá.
Na foto acima uma roupa e estilo dos anos 20. Coube à figurinista Deborah Hopper (A Conquista da Honra, Meninas de Ouro, Sobre meninos e Lobos, Dívidas de Sangue, Deus nos acuda, Cowboys do espaço) o desafio de mapear as lojas vintage de LA e do Canadá para compor o figurino de Christine e uma seleção de roupas e acessórios para mil homens, mulheres e crianças.
Somos transportados para o mundo recriado de Los Angeles como era há 80 anos atrás. A cidade e seus meios de transportes os seus trânsito dos trens, bondes vermelhos, nos passeios do consumidor pelas ruas comerciais e nas vitrinas. A força dos meios de comunicação de massa: telefone, rádio e nas materias sensacionalistas dos jornais, além dos cartazes publicitários, enfim, em imagens que se fragmentam e recompõem o filme.
Acima uma foto de referência de uma empresa de telefonia. Estamos em Los Angeles, março de 1928, à época da Grande Depressão. A personagem é Christine Colins vivida pela atriz Angelina Jolie (Garota Interrompida, O Procurado, O Preço da Coragem, O Bom pastor) que demonstra um amadurecimento na sua carreira como intérprete. A direção é do aclamando diretor/ator Clint Eastwood ( Menina de Ouro, Sobre Meninos e Lobos, Dívida de Sangue). O ator John Malkovich (Queime depois de Ler, Quero ser John Malkovich, Vou para casa) é o reverendo Briegleb, que usa seu discurso midiático para denunciar os abusos e a corrupção da policia local.
Na foto acima uma roupa e estilo dos anos 20. Coube à figurinista Deborah Hopper (A Conquista da Honra, Meninas de Ouro, Sobre meninos e Lobos, Dívidas de Sangue, Deus nos acuda, Cowboys do espaço) o desafio de mapear as lojas vintage de LA e do Canadá para compor o figurino de Christine e uma seleção de roupas e acessórios para mil homens, mulheres e crianças.
Somos transportados para o mundo recriado de Los Angeles como era há 80 anos atrás. A cidade e seus meios de transportes os seus trânsito dos trens, bondes vermelhos, nos passeios do consumidor pelas ruas comerciais e nas vitrinas. A força dos meios de comunicação de massa: telefone, rádio e nas materias sensacionalistas dos jornais, além dos cartazes publicitários, enfim, em imagens que se fragmentam e recompõem o filme.
O figurino, estilo do final dos anos 20, o corpo livre do espartilho do século anterior. A mulher já se permitia maquiar e usar decote. O filme A Troca retrata bem a silhueta feminina recatada época, tabular, tecidos leves e fluidos para facilitar o deslocamento. Melindrosa, cintura baixa, casacos com gola de pele e chapéus Cloche que era usado de dia e exigia um corte de cabelo "la garçonne". Os estilistas famosos da época foram Coco Chanel e Jean Patou.
A cartela de cores das roupas foi feita para combinar com o tom de pele de Angelina Jolie. Um dado muito interessante são os patins de couro com salto que a personagem usa para se locomover no trabalho.
A maquiagem da personagem principal do filme, ressalta ainda mais a boca sedutora de Angelina Jolie (sua marca de sucesso), seus lábios pintados de carmim; os seus olhos expressivos bem marcados, e as sombrancelhas delineadas a lápis. A pele com uma base de clareamento artificial, atenuando os tons escuros do cabelo e chamando atenção para os lábios.
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